O Mundial da Fifa
Há um debate muito grande sobre os campeões do Mundial de Clubes e nunca emiti minha opinião sobre o assunto, mas hoje, dia de decisão e quando todo o Planeta Bola está ligado em Jeddah, na Arábia Saudita, onde Fluminense, da America do Sul, decide como Manchester City, da Europa, o título de melhor do mundo em apenas noventa minutos, que poderá ser cento e vinte em caso de empate no tempo normal.
A conversa aqui não é sobre favorito ou sobre o jogo em si, o papo nesta coluna é sobre o Mundial da Fifa, que teve um Torneio Experimental, já com o nome da Fifa incorporado ao nome Mundial de Clubes, substituindo a Copa Intercontinental, que reunia apenas os campeões da Europa e América do Sul em dois jogos, um em cada continente, e depois se transformou em jogo único atendendo ao patrocinador, a Toyota, empresa japonesa.
Nos intercontinetais, disputados desde os anos 1960, quando o Santos, de Pelé, encheu os olhos do mundo, teve jogos incríveis, como a vitória do Peixe, sobre o Benfica, lá em Lisboa, este mesmo Santos derrotando o Milan, em três memoráveis partidas, e que viu o Flamengo bater o poderoso Liverpool, já no modelo jogo único, em Tóquio, no Japão.
Mas vamos ao modelo atual, que começou no ano 2000, quando o convidado da casa, o Corinthians, campeão Brasileiro do ano anterior, e que teve o Vasco da Gama, campeão da Libertadores, o Real Madrid, campeão europeu, e o Al Nassr, campeão asiático, portanto não os quatro continentes presentes mas já deu um panorama do que a Fifa queria com o seu mundial de clubes.
Depolis deste mundial, no Rio, a Fifa parecia ter desistido da ideia, foi uma experiência apenas aquele torneio e ficou paralisada até 2005 quanto retornnou e o São Paulo bateu o Liverpool na final por 1x0 e em apenas dois anos não houve confronto entre europeus e sul americano, em 2010 quando a Internazionale bateu o africano Mazembe, e em 2013 com o confronto entre Bayern Munique x Raja Casablanca, outro campeão africano e, no ano passado, Real Madrid x Al Hilal, o campeão asiático.
Portanto, de 2005 até hoje, 2023, todos as demais decisões foram entre os dois maiores continentes esportivos do Planeta Bola.
E não é que o intercontinental, tão odiado por quem não o conquistou, passou a ser "oficial"? Desde 2000 foram vinte e três finais e estão assim distribuídas, seus campeões, por continente. Oito vezes um espanhol conquistou o titulo, quatro vezes um brasileiro, três vezes um inglês e dois titulos para alemães e italianos.
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