De onde eu vim, onde fui e onde estou?

 Vi, agora pela manhã, já que não há futebol decente para assistir, o especial da Globo, "Zeca Pagodinho", comandado por este genial Pedro Bial, e o artista, de qual sou fã de carteirinha no pessoal e no profissional, me coloca duas pérolas que me deixaram um pouco mais feliz e muito mais fã deste camarada que só fez o bem em toda a sua trajetória, aliás, corrigindo antes que vá para a publicação, não duas pérolas e sim três, a que estava me esquecendo é a que mais tem a ver comigo ou com outros amigos que vivem das letrinhas, meu caso, e das poesias, que não é minha praia. 

Ele, Zeca, disse que "conversa" com pessoas, que entram em sua mente, e ele capta as mensagens e as letras de suas músicas saem assim, sem muito pensar e se não copiar na hora ela escapa e fica ao léu e ninguém "pesca". Sim, é verdade, as vezes me coloco em posição de escrever algo, como já fiz tantas vezes, e apenas coloco os dedos no computador e flui um texto que nem eu acredito que sou eu mesmo quem escreveu, mas é assim, temos que acreditar que temos uma fonte inspiradora e se vem do além que seja bem-vinda. 

A outra colocação dele, Zeca, foi sobre a sua parada durante a pandemia, 20/21, quando muitas vezes ficou sozinho em seu refúgio, em Xerém, sem saber o que fazer e então fez uma reflexão sobre sua vida. O que fui? O que sou? O que serei? Nem preciso dizer que houve uma mudança radical incrível e a vida do Zeca Pagodinho se transformou quando ele se encontrou com sua Madrinha, Beth Carvalho, e, como ele diz, "a madrinha transformou esta água em vinho de alto nível", e eu corrijo, transformou a água em uma ótima cerveja que todos os brasileiros amam de montão. 

E a terceira, que também tem muito a ver comigo, foi quando Bial perguntou porque todos amam Zeca Pagodinho? "Sou um cara que só faço o bem, gosto de todos e me parece que todos gostam de mim.". Exato, Zeca, nós somos iguais neste aspecto, gostamos de todo mundo e todo mundo gosta da gente, mas se você não tem medo de se decepcionar eu digo que não tenho mais como decepcionar-me, os amigos que tenho são e serão sempre aqueles que me cercam e me dão o carinho de que necessito. 

Enfim, de onde vim? Por onde andei? E onde estou? Vim da Praça Ary Parreiras, lá na minha Miracema, nascido e criado no Bar do Vicente (meu avô), estou em Campos dos Goytacazes há 38 anos, andei por este mundo de meu Deus fazendo o que sempre quis e sonhei. Viajei, trabalhei, conheci artistas como o Zeca, craques como Zico, amigos como Zé Luiz da Silva, e tenho orgulho de todos que me cercam, principalmente meus três filhos, quatro netos e minha adorada e amada Marina, que está ao meu lado desde 1970. Uma vida vivida com intensidade, tropeços, quedas, glórias e, principalmente, só felicidade, mesmo nas piores horas de minha trajetória.

Ah: Em tempo, este texto foi escrito em apenas cinco minutos. Seria alguém ditando para mim?

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