A reunião da Velha Guarda do Rádio

 

Final de ano chegando e as poucas comemorações aparecem e nos fazem entender o verdadeiro significado da palavra amigo e companheiro. Sim, temos amigos e companheiros que nos fazem viver em um mundo melhor, amigos são aqueles que convivemos e trocamos prosas durante uma vida, profissional ou pessoal, companheiros são aqueles que nos completam no dia a dia vivendo o mesmo momento de trabalhou ou até lazer, mas são bem chegados e muito bem aceitos pelo blogueiro. 

Ontem nos reunimos na residência de verão da família Leite, leia-se Eraldo Leite, jornalista campista radicado no Rio de Janeiro desde a década de 1970, que tem o prazer de receber seus companheiros de trabalho e amigos de longa data, em sua morada, em Atafona, para um já tradicional bate papo regado por uma boa cerveja e completado por uma feijoada, preparado pela equipe de sua esposa, Sueli, e por uma peixada, feita no capricho pelo companheiro Josafla, de Macaé, que veio acompanhado de seu grupo de amigos e companheiros das emissoras da cidade praiana, Paulo e Mário. 

E por lá o prazer de rever Eraldo Leite, um grande anfitrião e que me mostrou um outro lado que alguns, eu entre eles, desconhecia, a facilidade de dedilhar um violão, e a cancha de cantar os velhos sambas dos grandes compositores, acompanhado de seu genro no cavaquinho e pelos presentes no "coro" improvisado. Foi o toque de ouro do encontro, descontração total no ambiente. 

Foi maravilhoso ser recebido à porta de entrada pelo meu velho amigo, companheiro de grandes jornadas, Arnaldo Garcia, um dos mais talentosos narradores deste nosso rádio interiorano, e sentar ao lado de outros amigos da velha guarda de nossa profissão, como Paulo Renato Porto e Sidinei Ribeiro, e do jovem talentoso Matheus Berriel, o caçulinha do grupo.

Apesar do encontro informal e sem qualquer objetivo de se tornar uma reunião da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro, levei a minha solicitação ao representante regional da entidade, Evaldo Queiróz, para que fizesse chegar a diretoria comandada pelo presidente Eraldo Leite, que ouviu a proposta, e garantiu que seria aprovada, de que os veteranos aposentados pudessem contribuir e voltar ao quadro da ACERJ, que tanto nos orgulha em ostentar aquela carteira mágica para o profissional da letrinha e da latinha. 

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