Libertadores: Titulo em boas mãos







Faz tempo que não vejo um título ser tão justamente conquistado como esta Libertadores, pelo Corinthians. Fez jus não só pela grande vitória de ontem, sobre o Boca Juniors, mas pelo conjunto da obra e pela firmeza que seu grupo teve durante toda a competição.


No jogo decisivo, na noite de ontem, no Pacaembu, o primeiro tempo nos deixou a impressão de que teríamos uma partida chata e sujeita a uma prorrogação arrastada e penalidades para definir o campeão.


O zero a zero e a forma com que os dois times jogaram os quarenta e cinco minutos iniciais me deixou preocupado e pensativo: - Vejo ou não o segundo tempo? O sono me fazia pensar em desistir do jogo e ao sair da sala, onde via a partida, tomei um café e encarei o segundo tempo na boa.


Fiz muito bem. O Corinthians voltou com cara de campeão. Emerson mostrou que, além de uma baita pé quente, é mesmo decisivo e um jogador fora do normal entre os normais jogadores brasileiros da atualidade, chamou a responsabilidade para sí e mostrou como é que se decide um jogo. 


Emerson, o Sheik, não foi só o nome do jogo, foi o nome do título inédito do Corinthians e a cara do torcedor da Fiel ou Camisa 12, raça, entrega e muita vontade de vencer e entrar na história da maior torcida do Brasil. 


Dois gols, um cartão amarelo e, no final, reconhecimento de todos que estavam no Pacaembu e de todos que viram pela tevê o Corinthians conquistar a sua primeira Libertadores com o grito do seu nome em todas as arquibancadas do Pacaembu.


São Paulo viverá dias de paz e o torcedor corintiano terá mais um motivo para sair as ruas envergando o manto sagrado e encarar frente a frente palmeirenses, santistas e, principalmente, sãopaulinos, pois agora não é mais virgem na questão título continental. 


Parabéns S.C.Corinthians Paulista, você mereceu.

Comentários

  1. O título foi merecido e ninguém discute. O Corinthians teve os seus méritos e o seu técnico, o Tite, também é um dos grandes responsáveis pela conquista, pois sabia que tinha problemas em algumas posições para armar o time e conseguiu fazer dentro de campo, taticamente falando, uma equipe coesa, com forte poder de marcação e com os três setores, defesa, meio e ataque, próximos um do outro e com muita entrega dos jogadores, que compraram a ideia e conseguiram o objetivo final. Sobre o Boca, só chegou a final pelo peso da camisa, pois o time é limitadíssimo.

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  2. Já comentei em alguns e-mails e no blog do Ze Maria que o adversário mais difícil que o Corinthians teve foi o Vasco.
    Acho que se o Vasco vencesse com aquele gol que o Diego Souza não fez, também levaria.
    Mas estava escrito que seria a nossa vez.

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  3. Pelo futebol apresentado pelo Boca, nas duas partidas, concordo plenamente com Gilberto, dificilmente o Vasco deixaria de levantar a taça no confronto final. Concordo com o Tadeu, Tite é, sem dúvida alguma, o grande responsável pela conquista, armou um ótimo meio campo e um sistema de jogo rotativo e bem objetivo, nada defensivo como poderia aparecer.
    Valeu mesmo.

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