GOYTA PERDE E DECISÃO SERÁ NA QUARTA-FEIRA


Hoje voltei aos velhos e bons tempos de ouvinte assíduo do rádio e, com o auxilio luxuoso do computador, me vi sintonizado em duas emissoras, Continental e Rádio Feliz, para acompanhar dois alvianis pelos campos fluminenses. 


No link da emissora campista ouvi Arnaldo Garcia na transmissão de Portuguesa x Goytacaz e na emissora do noroeste escutei o Chapinha no comando de Vila Rio x Paduano, que dá uma vaga em 2013 na Segundona Rio.


Claro que o ouvido direito, onde estava o fone ligado na Continental, era o mais ouvido e pude sentir que o alvianil entrara em campo com vontade de vencer e, empurrado pela imensa torcida campista, que chegou na Ilha do Governador em carros particulares, vans e cinco ônibus, mandou no jogo em todo o primeiro tempo, acertou duas bolas na trave e todo o ataque funcionava muito bem.


O gol, segundo Evaldo Queirós e Sérgio Cavalcante, era uma questão de tempo. “O Goytacaz é outro time nesta tarde aqui na Ilha do Governador”, dizia o comentarista da Continental, e não deu outra, aos 31’ o atacante Saulo escorou, de carrinho, um cruzamento de Jocian e abriu o placar e deu início a uma grande festa nas arquibancadas da Arena da Lusa.


Enquanto o Audax vencia o Quissamã por 2x1, no primeiro tempo, eu ouvia também o final do tempo inicial de Vila Rio 0 x Paduano 0, e com este resultado viriam as cobranças de penalidades máximas e consequentemente o finalista e o classificado para a Série B no ao que vem.


Com o segundo tempo veio a contusão de Gilmax e a entrada de Léo Santos, no Goytacaz, e a defesa alvianil começou a fazer água e o empate era visto como iminente. O gol da Lusa veio quando o Goytacaz estava totalmente recuado e segurando o resultado, aos 13’ do tempo final, com Sérgio marcando e colocando água no chope da torcida alvianil lá na Ilha.


A situação se complicou aos 16’, três minutos após o gol de empate, quando a zaga alvianil novamente bateu cabeça e Ricardo entrou livre e testou forte para virar o jogo para a Portuguesa.


Só dava Portuguesa. O Goytacaz era um time completamente diferente no segundo tempo, ao invés de um time audacioso, firme no ataque e com postura ofensiva se transformou em um time covarde, defensivista e sem nenhum padrão. Como é que pode? Dizia o torcedor. 


Um segundo tempo totalmente diferente e muito parecido com o que se viu na quarta-feira, no Arisão, contra o Ceres, quando o empate complicou a situação e o sonho de subir ficou um pouco nublado.


Lá, no outro jogo que ouvia pelo laptop, Vila Rio e Paduano empatavam em zero a zero e definiriam a vaga nas cobranças de penalidades máximas e assim definiriam a vaga na final e o acesso a Segunda Divisão.


Na Ilha do Governador a frustração da derrota deixará a viagem de retorno da grande torcida do Goytacaz um pouco mais lenta e muito mais triste, mas se serve de consolo uma vitória sobre o Audax, na quarta-feira, no Arisão, coloca o Goytacaz na zona de classificação e tudo pode acontecer.


E quando me preparava para enviar o texto o Goyta tomou o quarto gol e a derrota virou goleada. Portuguesa 4 x Goytacaz 1 e mais um frango de Espínola. 

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