Fla vence, viva o futebol ofensivo


Os deuses da bola parecem que se juntaram e fizeram Joel Santana ouvir o último suspiro de Capistrano Arenare, que na sua derradeira conversa com este que vos fala pedia para que o treinador do Flamengo usasse um pouco mais a ousadia e deixasse de lado o seu lado retranqueiro.


Neste domingo, quando Capistrano era levado por amigos e familiares para ser sepultado no Cemitério Campo da Paz, o Flamengo, de Joel Santana, entrava em campo para enfrentar o Bahia com dois atacantes de ofício, dois volantes e dois meias. Tudo bem que a qualidade não seja nota 10, mas deu para perceber mudanças e sentir um pouco mais confiança no time.


O amigo se foi, mas seus pensamentos sobre o futebol ficam comigo, guardados no caderno da vida e serão usados sempre que houver uma contestação sobre quem joga melhor ou quem arma bem um time dentro das quatro linhas.


Voltando ao Flamengo e Bahia e a ousadia de Joel Santana, que nem mesmo se arrependeu ou teve uma recaída quando se viu sem o lateral Luiz Antonio, injustamente expulso pelo péssimo árbitro Francisco Carlos, lá do Ceará. Joel manteve o esquema e foi agraciado com uma penalidade máxima, lá no meio do segundo tempo, que Renato bateu e fez o gol da vitória por 2x1 em Pituaçu, casa do tricolor baiano.


Não vi todo o jogo e muito menos toda a rodada, mas vi todo o segundo tempo dos quatro jogos, naquele esquema do quadradinho da Sky, e pude ver o fraco jogo no Beira Rio, 0x0 para os prejudicados pela CBF, Internacional x Santos, e o empate no Engenhão, 1x1, entre Fluminense x Botafogo, e a vitória do Grêmio, que estreou Elano, sobre o Cruzeiro por 3x1.

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