Clássico da Amizade não merecia vencedor
Ontem foi um daqueles dias em que ver futebol, à noite, não estava no programa, que já estava definido desde sexta, à tarde, quando minhas visitas chegaram, filho e nora, e revolvemos fazer um happy hour em um dos bares do shopping para botar o papo em dia.
Vimos, de longe, o primeiro tempo, sem som (não escolha minha mas do dono do estabelecimento) e o que vi não me agradou e sequer prestei atenção no que rolava na telona da TV, juro que até pensei ser uma partida da Segundona Rio de tão ruim que estava.
Cheguei à casa com tempo de assistir ao segundo tempo e a dúvida ficou: Continuamos a conversa na sala ou ligamos a televisão para assistir ao segundo tempo? As mulheres resolveram ver novela e eu e Ralph vimos o que restava do segundo tempo de Vasco x Botafogo, em São Januário, justamente quando o Glorioso fez 1x0 e ouvi, do amigo Robinho, o grito de "Segue o Líder", e naquele momento eu até colocava uma certeza de que um novo líder estava chegando.
O jogo mudou o rumo, da lentidão do primeiro tempo e começo do segundo, os jogadores resolveram deixar de lado a catimba e jogaram com um pouco mais de determinação, mas foi o gol de empate do Vasco, um pouco depois, que além de calar Robinho, que soltava foguete e fazia festa na varanda, complicou a partida, que voltou a ser uma autêntica pelada, e, como disse meu amigo vascaíno, Igor Tostes "ninguém mereceu vencer e nem perder". Estamos conversados.
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