Blog do Adilson Dutra

E o pau quase quebrou na fila do pão na manhã de quarta-feira, véspera de feriado, entre o Menino Cássio, que aproveita a folga de quase uma semana sem aulas na faculdade, em Niterói, para visitar a família cá na Planície Goitacá e um falso torcedor do Palmeiras.   E o que resultou este quase conflito de gerações? Sim, a bronca veio com uma declaração de Borges, um paulista metido a palmeirense, mas no fundo é um flamenguista inchado, que chegou a falou alto, para quem quisesse ouvir, na fila do pão: - Hoje vamos dar uma lavada nas tricoletes e fazer a festa no Parque Antártica.  O Menino Cássio não gostou do "tricoletes" e reagiu imediatamente. - Mais respeito com o Fluminense, por favor, não pode chegar assim, gritando como um alucinado, desfazendo ou menosprezando um clube e uma torcida.  Borges não gostou e, como se diz valente, tentou partir para cima do rapaz, foi contido, viu que fez besteira e imediatamente pediu desculpas, aceitas pelo rapaz, que saiu porta a f

Uma terça-feira diferente das demais, pouco futebol na telinha, nem mesmos os campeonatos europeus se movimentam neste dia, e por isto os assuntos são raros e o que chama a atenção é a demissão do então amado e idolatrado Diego Aguirre, no São Paulo, e de Adilson Batista, no América, ambos eram considerados salvadores da pátria no meio do ano e hoje são cartas fora do baralho de São Paulo FC e América Mineiro.  Estas demissões não me surpreendem mais, os dirigentes, aqueles que contratam, jamais são responsabilizados, vejo agora o Raí, diretor do São Paulo, tentando se livrar da culpa e efetivando um membro da comissão técnica permanente do Tricolor Paulista e dizendo que pode ser a solução para o próximo ano caso se dê bem nas últimas cinco rodadas. E não falei, ontem, sobre a primeira partida da decisão da Libertadores entre Boca e River. Que jogaço, que espetáculo nas arquibancadas e que arbitragem espetacular, tudo se encaixou e até o placar, 2x2, foi de acordo com o que se foi

A grande dúvida, hoje pela manhã, na nossa fila do pão, era sobre o paradeiro de Edu, o vascaíno. Onde está Eduardo? Perguntou Marcinho, preocupado com a ausência, após longos anos, do veterano vascaíno. E por onde andará Eduardo?  A pergunta ficou no ar até que alguém resolveu ligar para sua casa, o celular não estava atendendo, e a filha mais nova disse, secamente: - Meu pai não vai hoje a padaria, está com a cabeça inchada por causa do maldito futebol.  Alivio geral na galera da Estrela. Uffa!!! Foi o que deu para falar após alguns minutos, parecia uma eternidade, sem saber o que acontecera com o grande Edu. Marcinho, esperto e um pouco mais conhecedor do amigo ausente, "matou a charada" sobre o motivo do sumiço do vascaíno.  - Ontem, assim que vocês saíram, Edu e JR tiveram uma discussão feia aqui na calçada, o flamenguista não gostou da zoação pela derrota contra o Botafogo e prometeu "vingança" caso o Vasco perdesse para o Grêmio, e, respondendo ao vasca

O que falar da vitória do Botafogo, ontem à noite, no Nilton Santos? Apenas copiar o que alguns companheiros escreveram, que retratam fielmente o que foi a partida, ou entender a opinião do Marcinho, o Gerente da Padaria, que se enfureceu com seu time, ele é flamenguista, por não ter jogado um futebol decente e repetiu todos os erros que crucificaram Maurício Manieri. Alguns companheiros usaram o tempo de posse de bola para dizer que houve uma supremacia rubro-negra, o que discordo completamente, outros dizem que Zé Ricardo foi cirúrgico ao parar o Flamengo no inicio do jogo e fazer com que Dorival Jr se perdesse após ver o que foi esquematizado não deu certo, fico com esta opinião pois foi assim que vi a boa vitória do Botafogo sobre o Flamengo, 2x1 refletiu o que foi o jogo. Voltando ao Marcinho, que hoje pela manhã estava todo vestido de preto, disse ele que era luto pelo péssimo momento de um time que lhe parecia o melhor do Brasil, ele sugeriu que estudássemos a possibilidade

Pedi um tempo no Facebook, não dá mais para segurar o papo de política, mas por aqui vamos conversando sobre o nosso futebol e vivendo a expectativa das rodadas finais do Brasileirão, a final da Libertadores e a chatice dos jogos amistosos da seleção de Tite/CBF, que não dá mais sequer para comentar, tá mais chata do que a conversa das redes sociais.  Hoje tem a abertura da rodada 33 e então, claro, faltam seis rodadas e dezoito pontos a serem disputados, a diferença do líder, Palmeiras, para o segundo colocado, Internacional,  é de cinco pontos, e para o terceiro, o Flamengo, chega a seis pontos e eu pergunto e respondo ao mesmo tempo: E o campeonato está decidido? No meu ponto de vista só decide hoje se o Palmeiras vencer o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, e Flamengo e Inter não passarem por Botafogo e Ceará, ambos também fora de casa.  Flamengo e Botafogo tem trajetórias distintas, já comentei anteriormente, e entram em campo com a obrigação de vencer e pensar nos objetivos,

Dúvida cruel? Segundo o amigo JR amanhã, sábado, é dia de escolha difícil para assistir futebol à noite. - Não vou nem sair de casa, diz ele, já falei para a patroa que o churrasquinho no quiosque fica pra domingo ou adiado para semana que vem, amanhã tem dois jogos imperdíveis e por isto não sei se vou a rua com ela ou se fico em casa para ver Boca x River e dar uma zapeada em Botafogo x Flamengo. O que acha, Dutra?  Eu não acho nada, muito pelo contrário, atualmente só tenho perdido e quem sou eu para dar opinião em um assunto tão importante? Estou no mesmo dilema seu, respondi, também não sei se assisto aos dois ou se fico em um, porém, tem sempre um porém, como o  clássico que decide a Libertadores, lá em Buenos Aires, será às seis da tarde, com transmissão dos canais Fox e Sportv, assistirei ao primeiro tempo e, se tiver do jeito que espero, assistirei apenas o segundo tempo de Botafogo x Flamengo e estamos conversados.  Não que há falta de interesse pelo futebol brasileiro, a

Vi, atentamente, a pedido do Fernandinho, o primeiro jogo da semifinal da Sul Americana entre Atlético Paranaense e Fluminense, vi um jogo legal e bem disputado, o primeiro tempo foi todo de Júlio César, o goleiro tricolor, que brilhou intensamente e segurou um placar mínimo durante os primeiros quarenta e cinco minutos.  O Fluminense voltou com outra postura no segundo tempo, deixou de lado o medo e partiu para buscar um empate ou fazer gols que lhe dessem mais tranquilidade no jogo do Rio, mas foi a vez de Santos, o goleiro do Furacão, fazer o nome e impedir o objetivo dos cariocas, o Fluminense tentou, certo, Fernandinho?  Porém, tem sempre um porém, as mudanças táticas do Atlético Paranaense foram mais eficientes do que as do Fluminense e após trinta minutos de tentativa o Tricolor cansou e o Furacão partiu com tudo para liquidar a decisão, mas ficou com mais um gol apenas e o placar lhe dá certa folga para o jogo de volta, no Maracanã, que irá apontar o finalista da Copa Sul A