Blog do Adilson Dutra

Agora pela manhã, na fila do pão, me perguntam sobre a Seleção Olímpica e se gostei da convocação do Micale. Sim, o treinador convocou o que há de melhor dentro do limite de idade e trouxe três boas referências para completar o time com jogadores acima dos 23 anos.  Porém, tem sempre um porém, alguns da fila se surpreenderam quando eu disse que a pior convocação foi a de Neymar. Sim, não convocaria o craque do Barcelona se fosse eu o responsável pela seleção, e explico.  Neymar não é um jogador de grupo, é um líder negativo, e será considerado o "dono do time" assim que chegar ao centro de treinamento da CBF, seus companheiros são garotos ainda em formação, exceto Douglas Costa e Fernando Prass, mas deixo uma brecha para minha defesa dizendo que Tite estará por perto e não deixará o filho do Sr Neymar da Silva se apoderar do time e atrapalhar os sonhos de 15 garotos loucos para entrar na história.  Depois de toda esta explicação as opiniões se dividiram e quem curte Ney

Assistindo ao Redação Sportv, que hoje está com um nível excelente, vejo a discussão sobre "posse de bola" nos jogos em que os vencedores tiveram um tempo menor do que os perdedores e, em uma outra colocação, se não me engano do ótimo jornalista Sérgio Xavier Filho, sobre a postura de alguns times brasileiros neste campeonato.  E, gostando do que ouvi, trago o papo do Redação aqui para o blog e gostaria de ouvir a análise dos meus companheiros "Notáveis" sobre o tema; O Flamengo, por exemplo, por não ter um craque decisivo, aquele que faz a diferença, usa o estilo, eu estou dizendo usa o estilo Simeone no Atlético de Madrid, ou seja, tenta um gol no início do jogo e se segura o restante da partida.  O Flamengo venceu seis jogos neste Brasileiro e cinco pelo placar de 1x0, com gol conquistado no início da partida, e sofreu pressão em todos eles. Ontem, contra o Internacional, não houve pressão, o esquema funcionou perfeitamente no lado defensivo mas faltou o ataq

Depois de três dias de folga, com direito a atentado em Istambul, onde um bando de loucos explodiu o aeroporto da capital turca, a Eurocopa volta hoje a cena e traz a grande preocupação do pré-copa, teremos paz nos jogos das quartas de final? Espero que sim e torço por isto, o esporte não merece outro golpe feio como o dos Jogos Olímpicos de 72, na Alemanha, quando outro bando de loucos matou atletas e civis em Munique.  Mas vamos ao que nos interessa, que é a Eurocopa e o futebol que envolve paixão, loucura boa e muita adrenalina. Vamos ao jogo de hoje, pela copa de seleções da Europa, onde estará Cristiano Ronaldo, o maior artilheiro em ação no futebol mundial, e Lewandowski, artilheiro do Bayern Munique, fazem de Portugal x Polônia muito mais interessante do que podemos pensar.  Agora é mata-mata e quem vencer enfrentará Gales ou Bélgica, na semifinal, e se houver empate, é bom frisar, temos prorrogação e pênaltis caso continue o empate. Se tenho um favorito? Sim, o empate,

E não é que a rodada de quarta-feira, se não foi das melhores pelo menos foi farta em gols e em resultados que botaram um molho especial nas partes de cima e de baixo da tabela do Brasileirão?  Flamengo venceu, para mim ainda não convenceu, e fica ali na espreita de tropeços dos frequentadores do G4 e surpreende com seu jogo feio e organizado.  O Grêmio tirou o Santos da boa caminhada para a liderança e encosta no líder Palmeiras, que joga hoje contra o Figueirense, em casa, podendo se afastar três pontos do Corinthians, que venceu ao América ontem, em Minas Gerais, e chegou aos mesmos 22 pontos do Verdão, que como disse tem menos um jogo a ser cumprido hoje à noite.  O Internacional mesmo perdendo para o Flamengo continua no G4, empatado em pontos (20) com o rubro-negro carioca, o desempate é no saldo de gols, 4x2 para os Colorados do Sul. Santos, São Paulo e Chapecoense formam aquele bloco dos que ainda podem chegar no G4 na próxima rodada, mas o Atlético Mineiro, que joga hoje

Meu fiel companheiro Fernandinho, tricolor animado com a vitória sobre o Flamengo, me aparece ontem, já quase na hora do jogo do Flamengo, em Cariacica, contra o Internacional, e diz sua célebre frase: "Pintou o campeão", referência ao seu Fluminense, que para ele embalaria após vencer o grande rival carioca lá em Manaus.  Agora pela manhã, quando passo pela sua banca de jornal, em direção a padaria, Fernandinho, ainda animado mesmo com a derrota para o São Paulo, ontem à noite, no Morumbi, me viu e soltou de lá:  - Chefia, nem a derrota nos afastou da zona da Libertadores, cuidado, vamos chegar lá, estamos a quatro pontos do G4.  E eu, caminhando estava, caminhando continuei, mas Richard, outro tricolor porém mais preocupado e menos ufanista que Fernandinho, responde por mim.  - Cuidado, meu amigo tricolor, estamos a quatro pontos da ponta mas a quatro pontos da zona do rebaixamento e mais dois tropeços caímos na faixa da degola.  Na volta, menos eufórico,

Depois de cinco anos, o último jogo foi em abril (15) de 2012, o Americano pode voltar a Primeira Divisão do Rio. Após cem anos no futebol o Campos Atlético pode galgar a Elite pela primeira vez em sua história.  Isto mesmo, um ou os dois poderão jogar a primeirona em 2017 já que apos a vitória do Campos, esta tarde, em Cardoso Moreira, os dois times campistas, muito embora para a Federação do Rio o Carapebus é que é o representante da região na Série B, disputarão o Triangular Final juntamente com o Nova Iguaçu e dois destes três subirão automaticamente para a companhia dos "grandes" da capital.  A final, em dois jogos, teve um Campos Atlético melhor em campo e aproveitou que o Americano colocou em campo um time alternativo e fez o que deveria ter feito, empatou o primeiro jogo, em casa, 0x0, e foi a Cardoso Moreira esta tarde precisando de uma vitória e conquistou com garra e determinação um placar de 3x1 o que não deixa dúvidas de que a motivação faz parte do futeb

Muito frio ontem à noite e por isto o Armazém fechou cedo e, com a temperatura beirando os 13 graus, coisa muito gelada para os padrões campistas, me agasalhei e fiquei na minha poltrona para ver Vasco x Paraná Clube, incentivado pelo Claudinho, que me disse, antes do jogo, que seu Vascão voltaria a ficar uma longa série de jogos sem perder.  Olhei as escalações e concordei com o amigo vascaíno, mas na prática não foi nada daquilo que ele e eu pensamos, o que vi foi um time desequilibrado tecnicamente em campo, dependente de seu camisa 10 (Nenê) e envolvido na velocidade do meio campo e ataque do time paranista. Martin Silva, o goleiro uruguaio, novamente foi o destaque só que desta vez não impediu a derrota por 2x1, de virada, dentro de São Januário, aliás a segunda neste Brasileirão da Segunda Divisão.  Agora pela manhã, conversando com Bicudo e Edu Silva, vi que o torcedor vascaíno já começa a demonstrar um pouco de preocupação com seu elenco de veteranos, sem o velho Marcelo Ma