E aí, trerinador ganha jogo?

E aí, treinador ganha jogo? Esta pergunta eu me faço há vários anos e nunca encontro uma resposta. Quando alguém me questiona e me mostra número de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras, por exemplo, eu respondo: Com aquele elenco até Jair Polaca, meu eterno treinador, seria campeão do mundo. Hoje se fala em Guardiola, Mourinho e outros menos famosos, que com clubes milionários exercem função de manager, palavra da moda entre eles, e contratam quem desejam e por quanto pedirem. 

Mas o que pretendo neste papo deste domingo de eleição é falar sobre Argel Fuks, treinador que foi demitido do Internacional e do Figueirense porque não conseguia vencer e deixou ambos em situação complicada no Brasileirão 2017. Mas Argel chegou ao Vitória, da Bahia, que estava praticamente com o rebaixamento assinado e sacramentado sob o comando do bom Vagner Mancini, e o que aconteceu? 

Com Argel o Vitória venceu três, em quatro jogos, e subiu de posição e já abriu quatro pontos para o primeiro da zona de degola, que por coincidência é o seu ex-time, o Figueirense e mais abaixo está outro ex-, o Internacional. E ontem o rubro-negro foi a Chapecó e sapecou um 4x1 na Chapecoense sem dó ou piedade. 

E aquela pergunta continua: E aí, treinador ganha jogo?