Nuvens negras pairam no futebol de Campos

No domingo de carnaval, lá na minha Miracema, fui parado na Venda do João, onde tomava uma gelada com meu cunhado Arthur, pelo Thales Costa, professor de Educação Física e aluno/amigo do professor Narciso Dias. "Dutra, é verdade que o meu Goytacaz não jogará a Série B este ano?" 

Não tive resposta, estava uma semana longe das notícias de Campos e do futebol e imediatamente liguei para co companheiro Saulo Maciel, hoje na Absoluta, que me respondeu com clareza, inclusive me enviando, via MSM, a palavra oficial do presidente Márcio Rocha, informando ao torcedor, através do programa do Saulo, na televisão, que o boato tinha um pouco de verdade.

E não é que hoje, no mesmo programa, com o mesmo comandante, o competente Saulo Maciel, o Presidente do Americano FC, Luciano Viana, também deixa transparecer que o alvinegro corre o mesmo risco do que seu arqui-rival? E não é que a expectativa ruim pode mesmo se transformar em realidade?

No domingo, quando conversava com o Zélio Parente e o Edu Borges, no Armazém do Lenílson, ouvíamos a Campos Difusora e o Amaro Lírio também deixou claro que estas duas possibilidades possam ser realidade. Liguei imediatamente para a emissora e participei do programa e fui claro em minha opinião: Fazer futebol hoje é complicado e que a culpa não pode recair nas administrações de Márcio Rocha e Luciano Viana, os erros são de longos anos de comando errado, de decisões equivocadas e de não planejamento para o futuro em ambos os clubes.

O grande problema, para os dois jovens presidentes, é que os erros do passado podem cair em seus colos e eles, Luciano e Márcio, ficarão com a má fama de tirarem Americano e Goytacaz de um acesso, que os torcedores ainda sonham como realidade, mas a realidade é outra, como na matéria do Nickolas Abreu, no site Ururau, na semana passada, não é só o Noroeste Fluminense que agoniza, o Norte, rico em petróleo e açúcar em outras décadas, também morre lentamente no setor esportivo. 


Comentários

  1. Diversos clubes estão caminhando para a extinção. Como é triste para os esportistas uma notícia dessa.

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  2. Ontem no “Bem Amigos”, alguns jogadores que passaram pelo futebol árabe disseram que ganhavam muito bem lá, muito dinheiro mesmo, todavia público nos estádios nenhum praticamente, eles contavam o número de torcedores presentes, 25, 27 quando muito uns cem. E de onde vinha o dinheiro para sustentar todo o aparato dos grandes clubes locais, lógico que do petróleo.
    Lá o futebol não desperta o menor interesse, mas tem muito dinheiro do petróleo, aqui, nem uma coisa nem outra, assim sendo, tudo caminha para a extinção ou recesso por prazo indeterminado dos nossos tradicionais Clubes.
    Tem solução? Tem. Só que, hoje, no esporte do interior do RJ tudo depende do poder público, que sozinho não pode bancar tudo.
    Miracema está reformando o Estádio Deputado Luis Fernando Linhares - Ferradurão, dizem que vai ficar uma beleza, mas será que teremos de volta o Bandeirante EC? Se voltar será para jogar contra quem? Eis a questão.
    Existe solução. Dinheiro tem. Boas ideias? Parece que não. Falta profissionalismo? Parece que sim.
    Resumindo: O FUTEBOL DO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO CAMINHA PARA SER UMA MASSA FALIDA.

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