Jogo do Flu me remete as falsas promessas cariocas

Estou por aqui, na minha sala e com o notebook a disposição para escrever o que vejo no jogo de Bacaxá, onde há um sol para cada um e uma temperatura para o torcedor estar na praia e não em uma arquibancada desconfortável e quente como a do estádio Euci Mendonça.

E,  assistindo a fácil vitória do Fluminense sobre o Boavista e ao olhar Erick Flores e Marlone, duas promessas criadas nas base de Flamengo e Vasco e hoje atuam no Verdão, de Saquarema, e outro no Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, e minha lembrança vai nas outras promessas surgidas nos Estaduais de anos atrás. 

Onde andam Welington Nem, Vitinho, Rafinha e outros, de Fluminense, Botafogo e Flamengo, além do Vasco, de Marlone? Estes meninos fizeram furor nos Cariocas de um ou dois anos atrás, renovaram seus contratos por valores irreais para suas idades e pelo futebol por eles desenvolvidos, ficaram ricos cedo e deixaram a vaidade tomar conta de seus caráteres e sumiram do mapa. 

Tá certo, você me dirá que Vitinho está no Brasil, foi para o Internacional, depois de um fiasco no Leste Europeu, Welington Nem é cobiçado por grandes da Série A, mas também foi fracasso no mesmo lado da Europa e Marlone joga no Fluminense, que o repatriou após uma frustrante passagem pelo Cruzeiro, tudo bem, mas será que valeu a pena o investimento dos clubes após um brilhareco no Carioca? 

Agora quem é a famosa "bola da vez" é o garoto Robert, do Fluminense, que fez um bonito gol contra o Bangu, o mesmo Bangu que Jobson deitou e rolou na tarde de ontem, e que hoje não suportou o calor de Bacaxá e saiu de campo exaurido e sentindo todos os músculos do corpo apesar dos seus dezenove anos, mas o gol de domingo lhe rendeu um aumento excelente do salário e a renovação de seu contrato até 2019 e, claro, um possível negócio para Ucrânia ou mundo árabe. 

Enquanto escrevo o Fluminense faz 2x0, 3x0 e garante antecipadamente a vitória sobre o fraco time do Boavista, que ainda não venceu na temporada e deve dispensar o trabalho do fraco treinador Antonio Carlos Roy, que um dia foi espião de Zaluar aqui no Goytacaz FC e ficava olhando pelos cantos o que se falava do então treinador alvianil. Será que tem carreira longa no verdão após mais uma derrota? 




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