Cadê a grana do jogo? Tá na Ferj

Minha gente, acho que chegamos ao fim do túnel e as luzes não clarearam nada. Acaba de ser divulgado o resumo do borderô do jogo de ontem, no Maracanã, reunindo a equipe de maior torcida do estado contra um caçula, com todo respeito, sem expressão alguma no futebol e que entra pela primeira vez na elite do Rio, elite? Não seria a hora de mudar este conceito? 

Me perdoem se sou repetitivo, mas a Ferj arrecadou quase R$ 32 mil, líquidos, o Barra Mansa levou para o Sul Fluminense botou cerca de R$ 10 mil, que dará para pagar a conta do ônibus e do hotel que ficou no Rio,  e o Flamengo, bem o Flamengo, mandante do jogo e dono de cem por cento da torcida que foi o Maracanã, botou a mão em apenas R$ 7,5 mil, que não dá nem mesmo para pagar a água mineral gasta. 

A partida teve público pagante de 12.933 (14.443 presentes) e renda de R$ 333.100. Mil ingressos foram vendidos no preço proposto pela Ferj (R$ 10 e R$ 20), com o restante a R$ 20 e R$ 40. Os gastos, porém, foram altos. As despesas chegaram a R$ 306 mil.

Dos R$ 25 mil que sobraram, os times dividiram, com o Flamengo, vencedor, ficando com 60% do montante. No entanto, o clube rubro-negro teve que pagar R$ 5.480,00 pelo exame antidoping e ainda teve R$ 2.316,99 penhorados.