Pequenos fazem história na Libertadores
Ontem eu vi, atentamente, Bolívar 1 x Lanús 0, na altitude de La Paz e senti que algo mudou em relação ao futebol boliviano, não sei se o treinador, espanhol e adepto ao toque refinado, se a presença de jogadores europeus no time, são três espanhóis, ou a qualidade de alguns argentinos e uruguaios contratados para esta Libertadores, o que sei é que o Bolívar mereceu a vitória, até por um placar mais elevado, e que não foi só a altitude que o fez vencer, teve qualidade técnica e futebol coletivo.
Sei que estas semifinais da Libertadores será a de menor qualidade técnica de todos os tempos, mas fico feliz por ver um time da Bolívia, um do Paraguai, um pequeno do Uruguai e um de pouca expressão da Argentina, apesar de ser tradicional o San Lorenzo jamais conquistou uma Libertadores.
Dirão os derrotados, entre estes os seis brasileiros e aqueles que sequer chegaram a disputar, caso dos ultra campeões São Paulo, Boca Júniors e River Plate, que é a "baba" em campo, mas porque não chegaram? Seriam eles uma baba maior?
Quem chegou foi por méritos, veja o caso do Bolívar, eliminou o Flamengo, o Leon, campeão mexicano, e fez história ao passar por argentinos marrentos e convencidos de que fariam uma semifinal entre eles, no caso o Lanús, que tinha certeza de jogar contra o San Lorenzo na penúltima fase do torneio.
E o Defensor, do Uruguai, um pequeno que sempre estraga prazeres dos gigantes, o Flamengo sabe disto, mas infelizmente, para eles é claro, o mata mata da semifinal será contra o vizinho Nacional, outro pequeno que cresceu assustadoramente, do Paraguai.
Não será a final dos sonhos de apaixonados pela Libertadores, mas será inédita de qualquer forma, todas as probabilidades levam um neófito a conquista de seu primeiro título continental e a festa, em qualquer destes quatro países, será absurdamente bela.
Para muitos o pesar é ter a certeza de que teremos um argentino na final. Força, Bolívar...
Sei que estas semifinais da Libertadores será a de menor qualidade técnica de todos os tempos, mas fico feliz por ver um time da Bolívia, um do Paraguai, um pequeno do Uruguai e um de pouca expressão da Argentina, apesar de ser tradicional o San Lorenzo jamais conquistou uma Libertadores.
Dirão os derrotados, entre estes os seis brasileiros e aqueles que sequer chegaram a disputar, caso dos ultra campeões São Paulo, Boca Júniors e River Plate, que é a "baba" em campo, mas porque não chegaram? Seriam eles uma baba maior?
Quem chegou foi por méritos, veja o caso do Bolívar, eliminou o Flamengo, o Leon, campeão mexicano, e fez história ao passar por argentinos marrentos e convencidos de que fariam uma semifinal entre eles, no caso o Lanús, que tinha certeza de jogar contra o San Lorenzo na penúltima fase do torneio.
E o Defensor, do Uruguai, um pequeno que sempre estraga prazeres dos gigantes, o Flamengo sabe disto, mas infelizmente, para eles é claro, o mata mata da semifinal será contra o vizinho Nacional, outro pequeno que cresceu assustadoramente, do Paraguai.
Não será a final dos sonhos de apaixonados pela Libertadores, mas será inédita de qualquer forma, todas as probabilidades levam um neófito a conquista de seu primeiro título continental e a festa, em qualquer destes quatro países, será absurdamente bela.
Para muitos o pesar é ter a certeza de que teremos um argentino na final. Força, Bolívar...
Comentar mais o que? O seu texto de hoje mais os comentários do blog anterior do Categoria fecham a conta. Só me resta beber desta sabedoria. A conta tá paga. Pra não dizer que não falei de........só um detalhe, já falado nas entrelinhas do implacável Adilson e do impávido José Luiz, parece que desta vez o futebol europeu invadiu a América com seus atletas.
ResponderExcluirO jogo valeu pela emoção dos gols perdidos pelo time do Bolívar e pela narração do ótimo João Guilherme.
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