Dois jogos, dois professores e duas histórias

Nada melhor do que um dia depois do outro ou, como no futebol, um jogo depois do outro. Ontem, pelo Brasileirão/14, vimos um Flamengo apático, sem qualquer progresso em relação ao professor anterior, ser dominado, literalmente, pelo mediano time do Bahia, sem esboçar qualquer reação no segundo tempo após a palestra de Ney Franco.

O martírio rubro-negro terminou por volta das nove e meia da noite e logo depois começou um jogo entre os dois últimos vencedores do time da Gávea e um destes provocou a queda de Jayme de Almeida, um encontro de tricolores e, no primeiro tempo, só deu o paulista, de Rogério Ceni, que marcou o primeiro gol e comandava o time em campo com um sorriso maroto nos lábios, afinal seu algoz, Ney Franco, havia perdido momentos antes a chance de mostrar que é um dos bons professores do país.

O São Paulo, como o Bahia, dominou o primeiro tempo mas Rogério mostrou o que foi fazer no Maracanã na noite de ontem, aquela confiança demonstrada no intervalo, apesar do gol e da falha gritante no gol de empate do Fluminense. dava entrevista com peito estufado e cheio de confiança.

E, voltando um pouco para o jogo das sete e meia, para traçar um paralelo entre elencos e treinadores, o Flamengo foi para o vestiário vencendo, sem merecer, por 1x0 e Ney Franco não soube o que falar ou fazer para mudar o rumo da prosa, o Bahia voltou ligado e ele, o professor rubro-negro, resolveu virar professor Pardal e inventou Amaral no lugar de um apagado Elano e ouviu as primeiras vaias em Macaé.

E no Rio de Janeiro, no intervalo, o Fluminense saiu de campo cabisbaixo, levou o segundo gol um minuto antes do intervalo, e seu professor chamou o time no canto, deu bronca, ensinou o que fazer e mandou o time chutar para o gol de Rogério Ceni, que mostrava insegurança e dava a certeza que o momento de aposentar já chegou há algum tempo.

Comparações continuam? Sim, as comparações continuam e mostramos agora o que foi o segundo tempo dos dois jogos: O Flamengo se perdeu ainda mais e seu professor errou ao corrigir um erro e usou Negueba como solução e quem escala Negueba, segundo Bicudo, sabe o risco que corre.

E no Maracanã o segundo tempo do Fluminense foi perfeito, o tricolor usou e abusou do direito de atacar, chutar, armar e dar combate no meio campo, coisa que seu grande rival não soube fazer diante do Bahia, um mero concorrente ao não rebaixamento, e o tricolor do Rio fez isto contra um forte candidato ao título, tudo bem, teve a colaboração de Rogério, mas não se pode tirar o mérito de Walter, que fez a torcida esquecer o ídolo Fred e gritar seu nome nas arquibancadas do novo palco do futebol carioca.

Se a torcida do Flamengo gritou o nome de alguém? Sim, pediram jogador a diretoria e alguém já anuncia o nome de Robinho, aquele que fracassou por onde passou após brilho tênue no Santos FC e Bicudo encerra a prosa desta quinta dizendo: "Robinho é um Negueba com grife".

E o Fluminense vai ao encontro de mais um título enquanto o Flamengo procura ansioso a sua primeira participação na Série B do Brasileirão. 

Comentários

  1. O time do Fluminense, do meio pra frente, é o que mais dá gosto de se ver jogar nas primeiras rodadas e parece que vai brigar pela parte de cima da tabela. Botafogo e Flamengo parece que brigarão pela parte de baixo da tabela, apesar de ainda ter muito tempo para a recuperação de ambos. Um detalhe sobre o Flamengo, é que nas primeiras seis rodadas, teve o mando de campo de quatro jogos e ainda enfrentou o Flu no Rio. Só saiu para jogar contra o Corinthians. Contra o Goiás, preferiu mandar o seu jogo em Brasília. Agora, fará três jogos fora seguidos, contra o Santos, Figueirense e Cruzeiro, respectivamente.

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  2. Serão três derrotas consecutivas e uma briga boa com a Chapecoense pela lanterna.

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  3. Como já disse, o fraco Franco cai até na 12ª.

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