Palpite? Não, vou esperar mais um pouco.

Ontem, ainda pensando em Brasileirão, me convidaram para um programa de televisão para falar sobre Copa do Mundo, não recusei, apenas informei que só iria me pronunciar, sobre favoritos, após ver as duas primeiras rodadas e acompanhar atentamente os jogos das oito chaves, o que aliás sempre fiz, e isto me levou até 2010, na Copa da África do Sul, quando comentei para uma emissora de grande porte, com uma repetidora na nossa Campos dos Goytacazes. 

E como o assunto é Copa do Mundo eu relato para vocês, por favor não me cobrem nomes porque seria anti-ético no momento, mas o fato é real e me fez com que recusasse todos os convites para falar sobre o tema em 2014, mas este ano, a convite do grande amigo e professor da matéria, Luiz Cândido Tinoco, prometi que a partir da segunda rodada poderia contar comigo no seu programa na 3a Via TV, desde que meus favoritos não fossem contestados por ele ou por outro âncora qualquer. 

Seguinte: Em 2010 eu falava na emissora citada após todo fechamento de rodada dos grupos e fazia um comentário sobre os jogos que vi e indicava favoritos para os vencedores de chave. No final da primeira fase, com Espanha, Brasil, Alemanha passando ao lado de Argentina, Uruguai, Gana e, a grata surpresa, Paraguai, só errei este último, que por sinal fez jogo duro com minha favorita ao título, Espanha, nas quartas de finais. 

A âncora não gostou das minhas opiniões, afirmava que Brasil e Argentina não iriam em frente e que, mais uma vez afirmando, que Alemanha, Holanda seriam as maiores adversárias da Espanha na reta final. Fiz um comentário, antes das semifinais, que a final seria Espanha e Holanda, devido ao ótimo retrospecto de ambas e o grande futebol das duas seleções, e a moça, jornalista torcedora, já decepcionada com a eliminação do Brasil e por sua contestação ao meu palpite, claro que era um palpite, sobre a vitória da Holanda naquele jogo fatídico para Júlio César e Felipe Melo, lembram?

Pois é, após a semifinal, quando a Espanha eliminou a Alemanha e a Holanda passou pelo Uruguai, que foi longe demais nesta Copa 2010, fui proibido de entrar no ar e a decepção dos palpiteiros da emissora era muito grande, afinal o Brasil, como sempre, era o favorito deles, torcedores e não analistas, e a Argentina a segunda opção e as minhas opiniões, sobre Alemanha, Holanda e Espanha eram apenas um pitaco "para tentar ser diferente", segundo a jornalista e apresentadora do jornal do meio dia. 

Pois é, a Espanha foi campeã, com um time que até hoje é lembrado e será eternamente, e, sem medo de errar eu afirmei, no final da fase de grupos, que o time de Iniesta e Xavi levantariam o caneco no final da competição. Sorte? Não, muito estudo de todas as 32 seleções envolvidas e muita atenção em todos os jogos disputados na África do Sul e é justamente o que pretendo fazer neste Mundial da Rússia. Combinado? 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção