Opinião - Papo de Seleção

  Um dos mais ferrenhos defensores da Seleção Brasileira, meu amigo JR, quer que eu comente, aqui ou em um dos meus blogs, sobre a nova fase desta seleção, sem Tite, com Ramon Menezes interino e sobre quem deveria ser o treinador do escrete canarinho (fui lá no baú). Eu, que há muito estou dizendo que o assunto "Seleção" está descartado da minha pauta, apenas respondi que a fase não é boa e que a CBF deveria pensar apenas em retirar o poder dos agentes e empresários que rondam o prédio da entidade e dar mais liberdade ao próximo treinador em suas convocações. 

Não acredito que algo irá melhorar com um treinador aliado aos agentes ou empresários, assim como não creio que haverá mudanças radicais capazes de me fazer pensar novamente em ver um jogo do nosso time ou dizer que um técnico de ponta da Europa, como Carlo Ancelloti, o italiano do Real Madrid, possa vir ocupar o trono que foi de Tite durante quase sete anos. 

Estes treinadores querem liberdade de convocar, trabalhar e agrupar o seus favoritos independente de quem quer que seja o agente ou o empresário do atleta, e, pelo que tenho lido e visto nas resenhas e nos informativos da entidade, seja impossível mudar assim tão de imediato, por isto ainda me resguardo e não comento sobre o que se passa nos bastidores da CBF, primeiro porque não tenho acesso e segundo porque o que rola por lá, no interior do prédio no Rio de Janeiro, não é repassado para o simples comentarista do interior ou para o torcedor em qualquer parte do Brasil. 

Se torço contra? Foi a outra pergunta do JR. Claro que não, apenas não acompanho mais e nem na Copa do Mundo assiti aos jogos do time de Tite e no sábado, no amistoso contra Marrocos, dificilmente assistirei por mais um motivo agregado, comentaristas como Neto, Casagrande, Denilson e Lucas Neto não podem entrar na minha sala, são "analistas" que não me trazem qualquer argumento positivo para ouvi-los.