Papo de Bola no Mercado Central de BH
Entro no Mercado Central, aqui em Belo Horizonte, e ao pedir um bife de fígado acebolado e um guaraná para acompanhar, um mineiro puxou conversa e me pergunta: - Por que não vai uma cerveja aí?
Pensei comigo mesmo, este cara tá afim de ter uma cerveja patrocinada. E, claro, refiz o pedido e lá veio uma Original estupidamente gelada e eu mandei: - O senhor me acompanha?
- Se não me chamar de senhor novamente eu terei o prazer de dividir contigo uma destas aí, mas por favor, não falaremos de política, tá certo?
Ganhei um companheiro de balcão e imediatamente o moço me pergunta: - Pelo sotaque é carioca, certo? Torcedor do Flamengo, certo?
Era mais uma dica para que o assunto não fosse política, felizmente, e lá fomos nós, puxando uma, duas, três e... na quarta eu pedi a conta e o moço diz: - Pague a metade porque a outra metade fica por minha conta. Combinado?
Eu propus mais uma ou duas saideiras, por conta dele (eu paguei a conta) enquanto a gente conversa sobre o jogo do Brasil (que seria à noite) e sobre Galo, Raposa e Uburu.
O companheiro aceitou e eu tive que aceitar as Brahmas que ele ofereceu, sou educado, e aí a prosa continuou e ele me dizia que Messi iria liquidar os equatorianos (acertou) e que o Brasil passaria fácil pelo Chile (acertou) mas o Cruzeiro iria passar aperto em Porto Alegre (hoje) e o Fla x Flu de amanhã será horrível de ver.
Espantei e perguntei o porque deste comentário: - Flamengo e Atlético (o Mineiro) acham que tem elencos e não passam de um bando de jogadores ultrapassados e ou de garotos sem futuro, é preciso fazer como fez o Cruzeiro e sua diretoria, contratou certo, sem medalhões, exceto Tiago Neves, que ninguém quis, e deu no que deu.
E lá no final da tarde, antes mesmo do Mercado Central arriar suas portas, a gente ainda "discutia" quem era o melhor time do Brasil e sabem qual foi o resultado: "Futebol é feito de ciclos e, como a vida, é um perde e ganha, um dia está no topo e outro na bagaça".
Quem fala assim? Isto mesmo, nosso bravo Bicudo, que continua em cena mesmo não estando aqui pelas bandas de Minas Gerais.
Pensei comigo mesmo, este cara tá afim de ter uma cerveja patrocinada. E, claro, refiz o pedido e lá veio uma Original estupidamente gelada e eu mandei: - O senhor me acompanha?
- Se não me chamar de senhor novamente eu terei o prazer de dividir contigo uma destas aí, mas por favor, não falaremos de política, tá certo?
Ganhei um companheiro de balcão e imediatamente o moço me pergunta: - Pelo sotaque é carioca, certo? Torcedor do Flamengo, certo?
Era mais uma dica para que o assunto não fosse política, felizmente, e lá fomos nós, puxando uma, duas, três e... na quarta eu pedi a conta e o moço diz: - Pague a metade porque a outra metade fica por minha conta. Combinado?
Eu propus mais uma ou duas saideiras, por conta dele (eu paguei a conta) enquanto a gente conversa sobre o jogo do Brasil (que seria à noite) e sobre Galo, Raposa e Uburu.
O companheiro aceitou e eu tive que aceitar as Brahmas que ele ofereceu, sou educado, e aí a prosa continuou e ele me dizia que Messi iria liquidar os equatorianos (acertou) e que o Brasil passaria fácil pelo Chile (acertou) mas o Cruzeiro iria passar aperto em Porto Alegre (hoje) e o Fla x Flu de amanhã será horrível de ver.
Espantei e perguntei o porque deste comentário: - Flamengo e Atlético (o Mineiro) acham que tem elencos e não passam de um bando de jogadores ultrapassados e ou de garotos sem futuro, é preciso fazer como fez o Cruzeiro e sua diretoria, contratou certo, sem medalhões, exceto Tiago Neves, que ninguém quis, e deu no que deu.
E lá no final da tarde, antes mesmo do Mercado Central arriar suas portas, a gente ainda "discutia" quem era o melhor time do Brasil e sabem qual foi o resultado: "Futebol é feito de ciclos e, como a vida, é um perde e ganha, um dia está no topo e outro na bagaça".
Quem fala assim? Isto mesmo, nosso bravo Bicudo, que continua em cena mesmo não estando aqui pelas bandas de Minas Gerais.
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