Nossos estádios diminuíram
Li, agora no O Globo, que no domingo, nos dez jogos decisivos do Brasileirão, uma carga de 200 mil ingressos será vendida nos dez estádios que sediarão os jogos da última rodada. Pergunto eu: Mudaram as torcidas ou mudaram os estádios?
Vasco x Flamengo, se jogado fosse no antigo Maracanã, sem dúvida alguma teria um público pagante em volta de cento e cinquenta mil torcedores. Corinthians e Palmeiras, se o bom senso prevalecesse, seria jogado no Morumbi e cerca de cem mil privilegiados poderiam assisti-lo.
A Fifa, que projeta estádios para a Copa do Mundo na base de 50 mil pessoas apenas, começou a diminuir a capacidade de nossos estádios e os dirigentes, acreditando que a TV tira realmente público dos estádios, entraram na onda e nossas arquibancadas diminuíram acentuadamente e o resultado está aí, menos grana nas bilheterias e os clubes sobrevivendo com o que as TVs pagam como cota dos campeonatos comprados.
Este Cruzeiro x Atlético, no Mineirão, valendo a tábua de salvação do time estrelado, levaria ao tradicional estádio mineiro um público beirando a casa dos 120 mil pagantes, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, nem mesmo a metade deste público passará pela bilheteria.
Gre x Nal, no Beira Rio sem obras, outros cem mil pagantes. E na Fonte Nova velha de guerra, quantos baianos e cearenses estariam lá para ver o duelo nordestino Bahia e Ceará, que vale o ano de 2012 para o "Vovô" de Fortaleza? No Pituaçu apenas 30 mil privilegiados poderão comparecer.
Isto sem falar na "decisão" no Paraná entre os dois maiores rivais do estado. Atlético e Coritiba jogarão na diminuída Arena da Baixada para um público bem menor daquele que teríamos se o estádio do Furacão não estivesse em obras.
Golpe da TV para vender pacotes do seu Pay Per View? Não. Os nossos estádios encolheram pelo motivo acima citado e muitos estão em obras para a Copa 2014, cado do Maracanã, Mineirão, Fonte Nova e tantos outros.
O que temos hoje é um público diferente daqueles dos anos 60/70/80, que lotavam os estádios por não ter outras opções como as oferecidas nos anos 2000, a televisão e a internet, que levam ao vivo e a cores os jogos do seu time.
Resumo da ópera: Brigas nas filas para compra de ingressos e possível superlotação em jogos decisivos e a Polícia Militar de São Paulo até agiu de forma correta e preventiva ao tirar São Paulo x Santos do Morumbi e leva-lo para o interior paulista.
Vasco x Flamengo, se jogado fosse no antigo Maracanã, sem dúvida alguma teria um público pagante em volta de cento e cinquenta mil torcedores. Corinthians e Palmeiras, se o bom senso prevalecesse, seria jogado no Morumbi e cerca de cem mil privilegiados poderiam assisti-lo.
A Fifa, que projeta estádios para a Copa do Mundo na base de 50 mil pessoas apenas, começou a diminuir a capacidade de nossos estádios e os dirigentes, acreditando que a TV tira realmente público dos estádios, entraram na onda e nossas arquibancadas diminuíram acentuadamente e o resultado está aí, menos grana nas bilheterias e os clubes sobrevivendo com o que as TVs pagam como cota dos campeonatos comprados.
Este Cruzeiro x Atlético, no Mineirão, valendo a tábua de salvação do time estrelado, levaria ao tradicional estádio mineiro um público beirando a casa dos 120 mil pagantes, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, nem mesmo a metade deste público passará pela bilheteria.
Gre x Nal, no Beira Rio sem obras, outros cem mil pagantes. E na Fonte Nova velha de guerra, quantos baianos e cearenses estariam lá para ver o duelo nordestino Bahia e Ceará, que vale o ano de 2012 para o "Vovô" de Fortaleza? No Pituaçu apenas 30 mil privilegiados poderão comparecer.
Isto sem falar na "decisão" no Paraná entre os dois maiores rivais do estado. Atlético e Coritiba jogarão na diminuída Arena da Baixada para um público bem menor daquele que teríamos se o estádio do Furacão não estivesse em obras.
Golpe da TV para vender pacotes do seu Pay Per View? Não. Os nossos estádios encolheram pelo motivo acima citado e muitos estão em obras para a Copa 2014, cado do Maracanã, Mineirão, Fonte Nova e tantos outros.
O que temos hoje é um público diferente daqueles dos anos 60/70/80, que lotavam os estádios por não ter outras opções como as oferecidas nos anos 2000, a televisão e a internet, que levam ao vivo e a cores os jogos do seu time.
Resumo da ópera: Brigas nas filas para compra de ingressos e possível superlotação em jogos decisivos e a Polícia Militar de São Paulo até agiu de forma correta e preventiva ao tirar São Paulo x Santos do Morumbi e leva-lo para o interior paulista.
Eu também sou dos felizes tempos dos estádios lotados com o dobro da atual lotação.
ResponderExcluirGozado, a diminuição dos lugares foi inversamente proporcional ao crescimento da população.
abs