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Novidades por aqui só na Rua do Gás

Pelo visto a chuva deu uma trégua, em que pese o anuncio de temporais na Zona da Mata Mineira, cujas águas de janeiro fizeram com que todo norte/noroeste fluminense sofresse uma das piores enchentes dos últimos anos.  Dou uma olhada no noticiário esportivo e não encontro novidade em âmbito nacional, a notícia que vem da Rua do Gás, através do assessor de imprensa, Gustavo Rangel, é a que mais me agrada: O Goytacaz acertou a contratação de Mauro Rodrigues, um ótimo treinador que está se revelando na cidade e será útil ao clube e ao treinador Branco, que também anunciou o ex-zagueiro Paulo Roberto Campos como seu auxiliar nos profissionais. São ex-boleiros e todos com boas passagens pelos gramados e sem vícios que possam impedir de trabalhar com garotos das bases ou aqueles que formarão o time principal do alvianil na Segundona Rio, que tem início previsto para fevereiro próximo. Sobre o Americano apenas uma preocupação: O time não emplacou  e o treinador ainda não encontrou o pont

E o "engana que eu gosto" continua

O noticiário sobre compra/venda/empréstimos de jogadores entre os clubes brasileiros já está beirando ao ridículo. Não sei se os companheiros das grandes mídias estão com dificuldades de conseguir notícias ou se realmente os clubes fazem que seus assessores de imprensa trabalhem com torpedos mentirosos sobre contratações. O Corinthians sondou Montillo, do Cruzeiro, desde o final do Brasileirão/2011 e chegou a anunciar que pagaria uma fortuna jamais paga por um atleta em atividade por aqui. Agora, quando o time mineiro aceita negociar e impõe suas regras para fechar a venda, inclusive com o aval do meia, os dirigentes paulistas se afastam e dizem que o Cruzeiro pede muito alto pelo jogador. Estou ainda procurando entender o que fez o Botafogo, que cedeu Bruno Cortês ao São Paulo e procura insistentemente por um outro lateral esquerdo. O Fluminense vai se reforçando e com alarde apenas quando se trata das negociações envolvendo o nome do patrocinador, claro, que precisa ganhar a mídi

As promessas de verão

As promessas de contratações, por parte dos clubes cariocas, principalmente Flamengo e Botafogo, estão mais parecidas com promessas de políticos em vésperas de eleições ou durante tragédias, como esta de Três Vendas, durante as chuvas de verão. Nomes de qualidade são anunciados e não concretizados. Obras de qualidade são anunciadas e não são realizadas. Jogadores são esperados pelos torcedores e não se apresentam porque faltou dinheiro ou pequenos detalhes para o acerto final. Moradores ficam na expectativa de resolução de problemas mas o dinheiro, liberado pelo governo federal, jamais chega ao destino e as obras não são realizadas. O impasse é total por todo o interior do Rio de Janeiro, no ano passado foi a região serrana e este ano sentimos mais de perto o impacto porque foi por aqui, em Pádua, Laje, Itaperuna e, principalmente, Três Vendas, que mais uma vez ficou sob as águas do Rio Paraíba. Até quando os torcedores serão enganados e ficarão a espera de um grande time? Até qu

Tudo como d'antes, no quartel de Abrantes

Estou rodando o mouse a procura de informações sobre as contratações dos clubes do Rio de Janeiro para a temporada 2012. Cliques diversos, que deixam minha tendinite aflorada, e nada de encontrar um nome de peso que possa ser destaque aqui na primeira coluna esportiva deste ano. O Vasco anuncia, e apresenta, o zagueiro Rodolfo, ex-Fluminense, e ainda pretende achar um ou dois atacantes de qualidade. O Flamengo, além de perder Tiago Neves, corre o risco de começar a temporada com apenas um "reforço", o lateral esquerdo Magal, contratado para a reserva de Júnior César. Meu companheiro, de O Diário, Cássio Peixoto, reclama via Twitter que o Botafogo, além de desfazer de Bruno Cortês está demorando para repor as peças que foram descartadas. Osvaldo Oliveira assumiu e pretende trazer dois "japas" para o elenco alvinegro. O Fluminense deu um gostinho especial ao torcedor ao apresentar Wagner, meia habilidoso e com estilo, mas ficou por aí. Nada de novo nas Laranjeir

Cheias preocupam amigos do Blog

Não foi tão devastadora, como se esperava, a enchente em Santo Antonio de Pádua. As informações que nos chegavam, ainda na segunda-feira (02/01/12) davam conta que o Rio Pomba despejaria na cidade uma quantidade de água superior a que provocou a grande enchente de 2008. Ontem, em contato diário com meus familiares lá no Bairro São José, fui informado de que o volume de água que chegou foi bem menor, felizmente, do que o esperado. Marquinho Sambaré informava ao blog que vários lugares atingidos em 2008 não foram "premiados" neste início de 2012. "Aqui no bairro São José, diz Marquinho, a situação está controlada e os moradores tiveram tempo suficiente para subir móveis ou leva-los para casa de parentes ou amigos, ninguém perdeu nada e, por sorte nossa, as águas do Rio Pomba não chegaram no bairro", conclui. As águas começam a baixar e a população agora terá a dura missão de reconstruir tudo aquilo que uma enchente sempre provoca. Os danos materiais foram enorme

Só nos resta rezar e torcer por um final feliz

Levanto cedo. Não consegui pregar os olhos mais do que três horas. A preocupação com as enchentes lá no meu Noroeste Fluminense me tiram da cama para ficar ligado nas notícias, que chegam pelo e-mail, twitter e sites da região.  Meu sono já era. Leio as novidades esportivas deste início de ano sem o mesmo interesse que me desperta as notas da tragédia das águas em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A água do Rio Pomba pode fazer estragos em Santo Antonio de Pádua assim como já o fez em Cataguazes, Zona da Mata Mineira. O Rio Muriaé deixou a cidade, que toma emprestado o nome, em situação calamitosa e segue deixando traços de destruição por onde passa. Itaperuna já sofre, Italva, Cardoso Moreira e Campos já estão em estado de alerta máximo. Itaocara, cujo rio que lhe corta ao meio é o Paraíba do Sul, também vive momentos terríveis com as cheias deste janeiro/2012, mas o pânico não é o mesmo que vive o povo de Nova Friburgo, que nem bem esqueceu a tragédia de 2011 e já

Crônica de final de ano: Filmes iguais

Depois de alguns dias na terrinha, sem querer saber de laptop, tevê, jornais ou informações sobre qualquer tipo de assunto, retorno à Campos cansado e com a alma lavada e enxugada pelos bons momentos vividos durante a passagem de ano junto a amigos e família.  Ao chegar à casa me lembrei que não havia feito ligações para os amigos distantes e que era necessário gastar alguns créditos do celular ou pulsos do telefone fixo para colocar as conversas em dia. O ritual seguiu desde às quinze horas, quando estacionei o caro na garagem, até o início da noite, quando fiz a última ligação no feriado consagrado a fraternidade universal. E foi, nesta ligação, que dei grandes gargalhadas e, praticamente, curei a ressaca da virada ouvindo e contando os detalhes das festas ao meu amigo Motta, um cara viajado e cheio de histórias para contar.  Narrei para ele um fato estranho, acontecido na visita que fiz a um velho amigo, e da saída repentina de uma confraternização devido a presença incomoda