Papo de Bola - Ainda é cedo para prognósticos e palpites

Promessas são feitas para ser cumpridas, mas aquela que fiz, na abertura do Brasileirão 2017, não cumprirei nem a pau, Juvenal. Explico: Eu disse que indicaria meus favoritos ao título, que são dez, após a terceira rodada, e, já estamos completando a quarta, tem um jogo logo mais que não influi em nada na parte de cima, Bahia x Atlético Goianiense, muito pelo contrário, pode confirmar meus prognósticos na parte debaixo, onde o rubro-negro de Goiás é meu grande candidato ao rebaixamento, e com quatro rodadas eu não tenho como indicar quem vence ou quem pode vencer, mas estou certo, desde já, que posso dizer quem pode descer ao lado do Atlético Goianiense, mas também vou deixar passar mais três rodadas. 

Você pode acreditar que o Galo, que está na Zona de Rebaixamento, ficará por ali mais 32 rodadas? Você pode crer que a Chapecoense, líder até agora, manterá esta liderança por mais 32 rodadas? Claro que não. Nós teremos muitas voltas e reviravoltas, quem está no meio, como o Palmeiras, quase na zona da degola, com mais cinco rodadas poderá ser líder sem nenhuma contestação, mas quando a fase começa a ficar "negra" é melhor tomar cuidado e isto serve para Uburu, Galo e Porco, candidatos da grande mídia a briga pelo caneco de 2017.

Tenho gostado do Grêmio, mas Renato Gaúcho é daqueles treinadores que gostam de emoções fortes, gosto do jeito de jogar do Fluminense, Abel é cascudo e tem o grupo na mão, mas aquela defesa do tricolor carioca não me dá confiança e por isto ainda não o incluo no rol dos meus favoritos, atenção Sobrenatural de Almeida, eu disse AINDA, e, se provar nas rodadas seguintes, que tem culhão para segurar a barra eu mudo de opinião. 

Tem aqueles "cavalos paraguaios", como aparecem todos os anos, e nesta temporada dois deles veem do Sul, um de Santa Catarina, a Chape, e outro do Paraná, o Coritiba, o que me faz lembrar dos excelentes começos de Figueirense e Avaí em outros campeonatos e que no final todos nós sabemos o que dá, sempre brigando para não cair. Falta elenco encorpado para dar sustentação a campanha do início e por isto descarto completamente os dois na minha lista de cinco ou seis primeiros. 

Uma vez me disseram, foi meu amigo Peçanha Filho, grande radialista de Campos, que o Brasileirão é daqueles campeonatos que o apressado come cru. Sim, quem muito fala pouco acerta e, ouvindo os mais experientes, fico na minha e vou aguardar um pouco mais para dar pitacos sobre favoritos. Ainda é muito cedo, certo Cacá Peçanha? 

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