Vasco vence e quebra o jejum de cinco anos

 Uma vitória para entrar na estatística, apenas isto. Sim não valeu título, não valeu vaga nas semifinais do Carioca, mas para o torcedor do CR Vasco da Gama esta vitória de ontem, sobre o Flamengo, no Maracanã, representa uma possível virada de página na fase ruim que passa o clube de São Januário. 

Vitória justa de um time determinado, cheio de vontade na marcação, suando um litro de sangue em cada dividida, e mostrando que para se vencer um poderoso rival, mais forte tecnicamente, há de ter vontade e coragem de enfrentar o desafio com determinação. E foi justamente assim que entrou em campo o time do Vasco, cheio de vergonha e com disposição de encarar o rival de frente e fez tudo conforme o combinado no vestiário.

Claro que o gol muito cedo abriu as portas, o Flamengo dominava o jogo e com um jeito de desprezo foi levando a partida em "banho Maria" achando que decidiria em um lance e garantiria a vitória rapidamente. O time rubro-negro não se encaixou, não me digam que foi o dedo do treinador, com suas mudanças para substituir Arrascaeta, não me digam que foi uma tática errada de Rogério Ceni, os jogadores do Flamengo são superiores e já passaram por adversários mais fortes do que o de ontem e se superaram. 

O que aconteceu ontem foi a vitória da raça contra a soberba, um time determinado contra um sem vontade ou acreditando em um tabu de cinco anos. Não tenho outra explicação, como analista ou como torcedor, para a péssima atuação do Flamengo e sim esta, a velha soberba que sempre levou os gigantes a um tombo bem maior do que esperavam. 

E a vitória do Vasco agora servirá de motivação para os dois próximos jogos na Taça Guanabara, Boavista e Resende, ambos fora de casa, e a derrota do Flamengo pode ter ensinado uma lição de humildade para os jogadores que a partir da próxima semana estarão jogando o torneio do ano, a Libertadores, onde qualquer vacilo, como o de ontem, será fatal. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção