Primeiro tempo no Monumental

 Sem porrada e sem futebol, assim eu vi o primeiro tempo, fraco, de uma seleção brasileira sem padrão, sem qualquer sintonia defesa/meio campo/ataque, e que fez apenas cinco minutos de um arremedo de bom futebol, logo assim que "ganhou"  um inesperado gol, de presente, da zaga argentina. 

E, por falar em presente, os três gols argentinos foram também ofertas generosas da defesa brasileira, que bateu cabeça em dois lances e abriu espaço no meio da área para o terceiro gol. 

Se Raphinha disse que iria para a porrada os argentinos estão o desafiando, entrando forte no camisa onze, que por sinal foi uma figura nula em campo e só visto quando levou um tranco de Tagliafico, nada mais, assim como Rodrygo, que passou longe demais daquele jogador fogoso e veloz do Real Madrid. 

Não faria as cinco mudanças, mas pelo menos três eu teria coragem de trocar no intervalo, os dois citados acima, e Murilo, totalmente perdido ao lado de Marquinhos, ou então este, que é Capitão e veterano, mas que há tempos anda errando sistematicamente.