No alto um futebol de alto nível

 O Flamengo fez um primeiro tempo de almanaque, como dizem os comentaristas modernos, usou e abusou do jogo coletivo, da alta qualidade individual de seus jogadores e, na opinião de muitos, foi o melhor primeiro tempo do time desde que Rogério Ceni assumiu o comando. Fez 2x0 e poderia ter liquidado o jogo nestes primeiros quarenta e cinco minutos. 

Porém, tem sempre um porém, a queda de rendimento, na volta do vestiário após o intervalo, voltou a acontecer como já ocorrera na partida, no Rio, contra o La Calera, o time voltou desconcentrado e deu espaço ao adversário, que sabe jogar na altitude, que empatou e poderia ter virado o jogo pela intensidade que imprimiu na partida. 

Dois argumentos que são necessários se colocar no comentário: Primeiro - A saída de Diego Alves, por contusão ou por algum motivo não informado, desestabilizou o time completamente, não sei se algo aconteceu no vestiário ou se realmente o goleiro sentiu a velha contusão, o certo é que o time retornou totalmente desestruturado. Segundo - A altitude, 2.850 metros acima do mar, em Quito, desestabiliza qualquer cidadão normal, só quem esteve por lá pode dizer como é ruim e perigoso a falta de ar naquela cidade equatoriana e isto pode ter provocado a pane no time rubro-negro. 

Mas a pane foi corrigida por Rogério Ceni com a entrada de Hugo Moura na vaga de João Gomes, que vinha muito bem até sentir os efeitos da altitude, e a de Gustavo Henrique para aumentar a altura da zaga já que a LDU usava e abusava das jogadas aéreas, e da qualidade exuberante do time, individualmente, que até teve chances de vencer por um placar mais elevado.

Grande vitória de um time determinado e que venceu um bom adversário e uma altitude, que no meu ponto de vista, já deveria ter sido eliminada do calendário de jogos da Conmebol. 

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