FESTA NO PACAEMBU PARA A DECISÃO DA COPINHA

Manhã de terça-feira, feriado em São Paulo, mas prá nós aqui do RJ é dia normal, porém, tem sempre um porém, para o torcedor do Flamengo é dia de festa e o Pacaembu está recebendo uma lotação de jogos clássicos da capital bandeirante para a decisão da Copa São Paulo entre Flamengo e Bahia.

Fica a dúvida no ar: Será que a torcida do Flamengo é mesmo a quarta força de São Paulo ou este povo saiu mesmo do Rio em direção a São Paulo nesta terça-feira de 25 de janeiro?

O jogo é bom de ver, o Bahia joga pelo título e o Flamengo para Luxemburgo observar. A diferença de vontade é imensa e os baianos, desfalcados de três de seus principais jogadores, começou nervoso, levou o gol aos 7' e após alguns vacilos colocou os nervos no lugar e chegou ao empate, com méritos, através de um pênalti tolo cometido pelo garoto Marlon, do Flamengo.

Guilherme Negueba foi uma figura apagada no primeiro tempo, talvez sentindo a responsabilidade de ser o comandante do jovem time rubro-negro. O ataque do Flamengo, os três com 16 anos e com estatura franzina, os três não chegam a 1,70m, sentira a força e o vigor dos zagueiros tricolores.

O empate foi justo no primeiro tempo e o destaque ficou para o goleiro César, do Flamengo, com duas ótimas defesas e uma postura de gente grande. Um árbitro novo, com apito firme e decisivo, deixando o jogo seguir e impedindo as entradas mais duras de ambos os lados.

Gostei, com algumas ressalvas, do jogo e me encantei com o bom futebol apresentado pelo Bahia, que ao que parece já tem dedo do meu amigo Chiquinho de Assis, um dos grandes descobridores de talentos deste futebol brasileiro.

Aplauso para o comportamento das duas torcidas, pelo menos na etapa inicial, que se comportaram como se deve em um evento público e de portões abertos. Ordeiros, disciplinados e com muita festa nas arquibancadas.

Comentários

  1. A torcida do Flamengo é grandiosa. Mas a 4ª força do futebol paulista é disparado a torcida do Santos.
    Ontem o narrador falou que no Pacaembu tinha cerca de 30.000 pessoas. O Pacaembu é minha segunda casa, conheço desde os tempos da Concha Acústica que era o termômetro para se saber se teríamos grande público. Explico: quando alguns torcedores começavam a se postar lá de pé, era sinal de grande público, pois já era o único lugar disponível.
    Ontem, as duas laterais estavam vazias, o espaço da torcida do Bahia estava pela metade e a ferradura atrás do gol tinha vários espaços. Era público para 22/23.000 pessoas, o que não deixa de ser muito bom, pois os times eram de fora.
    Seu olhar clínico foi idêntico ao Calazans do O Globo sobre o futebol do Bahia. Bom, sem bairrismo.
    Mas no time do Flamengo uns dois ou três vão vingar.
    abs

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