CÉSAR, O GOLEIRO, DÁ O TÍTULO AO FLA NA COPINHA

O Bahia não soube administrar o seu melhor momento no início do segundo tempo. O Flamengo voltou nervoso, errando muito, fazendo a bola correr erradamente e marcando a saída de bola do tricolor baiano. Negueba e Rafinha eram peças nulas e parecia que o rubro-negro deixaria escapar o título.

O zagueiro Dudu, uma falta desclassificante em Lucas e um pênalti em Adrian, tiraram todo o foco do Bahia no jogo e a partir do segundo gol o Flamengo apenas administrou o resultado.

Com dez em campo, Dudu foi expulso ao cometer a penalidade máxima e receber o segundo cartão, o time baiano se perdeu em campo e o Flamengo deixou de marcar em três ou quatro oportunidades e por isto o jogo foi dramático e complicado até o apito final do árbitro do jogo.

Flamengo com uma boa defesa, um meio campo com boa marcação, pecou apenas no ataque onde os pequeninos atacantes rubro-negros se entregaram a marcação da zaga baiana, mas ainda incomodaram com a velocidade usada após o gol da vitória marcado por Negueba, cobrando pênalti.

Aplausos para o técnico baiano, Laelson Lopes, que soube armar seu time mesmo desfalcado de três dos principais jogadores, e que jamais se perdeu em campo e transformou a vitória do Flamengo em algo bem dramático e complicado.

Depois de 21 anos o Flamengo recupera o título da Copa São Paulo e volta para o Rio com seus jogadores valorizados, mas não prontos para enfrentarem um campeonato profissional.

Um capitulo especial na decisão: A atuação do goleiro César, o melhor jogador do Fla na competição e que no último instante salvou o gol de empate e garantiu o título.

Comentários

  1. Caro Dutra, você que é um observador atento a todos os detalhes no mundo do futebol, poderia me explicar o que está havendo com a qualidade técnica nas ditas categorias de base do Brasil? / Ontem, comecei a ver Brasil x Equador, sub 20, não aguentei e fui dormir de tão ruim que estava o jogo, nem um bom jogador, nem um (Neymar não jogou). / Recentemente na Copinha vencida pelo FLA não dava para ver um jogo inteiro, nem um, e também nenhum bom jogador, todos medianos, todavia, elogiados como craques pelos locutores. A final de contas: será que os treinadores brasileiros dessas categorias andam assistindo muitos filmes sobre gladiadores romanos? Esqueceram dos maiores ídolos do futebol brasileiro? / Tenho comigo que, o Brasil deveria criar muitos espaços (campinhos) para a prática do velho futebol, porém, com um detalhe: ser terminantemente proibida a presença por perto dos chamados "professores da bola" , tudo ao expontâneo sem orientadores, ai sim, voltaremos talvez, a ter novos excepcionais craques como no passado. / Em Guarapari, continua só dando camisas do Messi e da Seleção Argentina, Ronaldinho do Fla ainda não pintou. / Abrs.

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