Papo de Domingo = Na Banca do Fernandinho

O Campeonato Carioca traz de volta as grandes lembranças dos campistas e daqueles que são apaixonados pelo futebol do Rio. Hoje, logo pela manhã, no papo animado na Banca do Fernandinho, ali nas quatro bocas da Formosa com Riachuelo, o assunto foi a queda dos times campistas e a saudade de jogadores como Luiz Alberto, craque de bola, que segundo Debréia, alvinegro puro sangue, teria lugar em qualquer dos times brasileiros nos tempos modernos, e no embalo da conversa as boas lembranças do tempo em que Goytacaaz e Americano, antigos frequentadores assíduos da Primeira Divisão, hoje relegados a terceira e segunda divisões do futebol do Rio, faziam parte da Elite e incomodavam os gigantes com seus times formados por jogadores oriundos do futebol mineiro, leiam base de Cruzeiro e Atlético.

O papo parecia uma mesa redonda de tev~e, tinha rubro-negro, Roninho, vascaíno, Claudinho, que entrou mudo e ficou calado, Fernandinho, tricolor confesso, e Debréia, como já falei, um alvinegro fã do Luiz Alberto citado acima. Rolou conversa por quase meia hora, quando me lembrei que saí de casa para comprar o pão da manhã e não para ficar falando de bola, mas o assunto é sempre bem legal e quando encontramos algum entendido para puxar um bom papo o tempo voa e o pão esfria. 

E nenhum de nós lembrou que hoje tem três jogos da primeira rodada do Carioca 23, ninguém falou do empate do Vasco, motivo do silêncio de Claudinho, nem da boa vitória tricolor sobre o Resende e sequer foi lembrado que o Flamengo estreia de verdade, com o time principal, logo mais ou que o Botafogo usará o time alternativo contra o Audax, aliás, e a propósito, se não olho a tabela eu não saberia o adversário do Fogão esta tarde, no Engenhão, que agora os gloriosos alvinegros chamam, justamente, de Nilton Santos. 

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