Nem o Velho Sollon acredita no Galo

Segunda-feira é batata, no cair da tarde Ermê Sollon liga no celular para uma prosa sobre os acontecimentos do final de semana no mundo da bola e fatos marcantes acontecidos lá na nossa "terrinha". Ontem, sem muita coisa a comentar lá pelas bandas de Miracema, o assunto predominante, não poderia deixar de ser, foi a conquista antecipada do Fluminense FC.

- Dutra, nem adianta "secar", o Atlético não fará a sua parte e vai entregar o título na bandeja de prata dos tricolores, eu nunca vi um técnico tão pé frio como este Cuca e um time com um perfil do treinador não tem gabarito para virar o jogo.

Tentei argumentar dizendo que ainda estão em disputa doze pontos e o tricolor carioca tem jogos complicados pela frente, mas o velho jornalista dispara sua metralhadora e manda de lá:

- Quais são os jogos difíceis do Fluminense? Palmeiras, que está pedindo para cair? Cruzeiro, que vai entregar o ouro para não ver o Galo ser campeão? Vasco, que não vence ninguém e está totalmente defenestrado do campeonato? Bem, tem o Sport, na Ilha do Retiro, que não quer cair, mas até lá, penúltima rodada, o título já estará em mãos e a taça já poderia ser enregue no salão nobre dos aristocratas cariocas.

Nem argumentei, Sollon está coberto de razões e só dei uma olhadinha nos jogos que faltam ao Atlético Mineiro nesta reta final para contra argumentar, só para dar mais tempo na conversa. 

O Galo tem o Vasco, em São Januário, onde tudo pode acontecer, até mesmo uma vitória vascaína para entregar o caneco ao grande rival antecipadamente, ai uma "galinha morta" dentro de casa, o Atlético Goianiense, já rebaixado, o Botafogo, no Rio, querendo uma vaga na Libertadores e o Cruzeiro, no famoso clássico mineiro, no Independência com torcida única e exclusiva dos alvinegros das alterosas. 

- Viu só, se passar pelo Vasco não passa pelo Botafogo, um carioca vai fazer o serviço e completar o que o Flamengo fez tirando cinco pontos do Atlético só para não ser zoado pelos tricolores. Eu nem penso na possibilidade matemática que ainda existe, e concordo com que diz por aí que o título será decidido na próxima rodada. 

E por aí a conversa passou para o Santos, Neymar, Seleção Brasileira até chegar lá na terrinha e, quando chegou, marcamos um encontro para o final de semana, tomara que com um sol quente e um calor de 40 graus, lá na Kiskina, para uma cerveja gelada e uma prosa mais amena rodeada de tricolores campeões. 


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