Domingão no Armazém do Lenílson

Passei o domingo como há muito não passava, encostado em uma mesa de bar, curtindo os amigos e sem responsabilidade de ver futebol, comentar futebol ou falar de futebol. Fiquei parte da manhã, parei apenas para o almoço com a família, e voltei à tarde, por volta das duas horas, para novamente me encontrar com o Edu, Eduzinho, Mazinho, César, Paulinho, Chiquinho e outros companheiros transitórios no Armazém do Lenílson.

Foi ali que vi o Vettell ser campeão do mundo pela terceira vez, na pista de Interlagos, em São Paulo, mas cá prá nós, nem deu para para olhar a pequena telinha da tevê do Lenílson, que por sinal às vezes precisa de um incentivo para tirar a poeira da tela. 

Por ali fiquei até sentir que já tinha começado a rodada do Brasileirão e lá pelas cinco e pouca o Adalberto, meu genro, deu o toque que o tempo já havia passado para nós dois e voltamos prá casa, com a chuvinha fina, que caia e cai ainda em Campos, tomamos o rumo de casa e nos sentamos na sala para ver Sport x Fluminense. 

Dominando o sono, que já queria pegar pesado, vi todo o jogo e, felizmente, foi bem movimentado e não deixou o cochilo passar de mais de trinta segundos por vez. Vi o Sport tentar de todos o jeito vencer o tricolor e fugir do rebaixamento, mas cá prá nós, quem não fez em trinta e seis jogos não seria hoje, no jogo de número trinta e sete, que o resultado chegaria. 

Já dizia Muricy Ramalho, a bola pune e Digão e Valência, além de Cavaliere, não deixaram o Sport vencer e escapar do provável rebaixamento. Aliás vai ser bem difícil o rubro-negro do Recife escapar, já está escrito, como dizia Nelson Rodrigues, já está escrito há mil anos que o Sport vai acompanhar Palmeiras, Figueirense e Atlético Goianiense. 

E estamos conversados. 

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