Fair Play: Sim ou não?

Antes de comentar alguma coisa sobre os jogos de hoje, pela Champions League, eu gostaria de entrar em um assunto polêmico e muito contravertido, que é o tal de Fair Play no futebol. Aceito que deve ser jogado com educação e com respeito, mas cá prá nós, estava na hora de alguém contrariar a "regra" e fazer a Fifa repensar no assunto com urgência.

Luiz Adriano, atacante do Shaktar, que perdia o jogo por 1x0 e precisava do resultado, aproveitou a  brecha criada pelo árbitro, que levantou uma bola após paralisar o jogo para atendimento a um atacante do Nordsjaeland, na Biellorúsia, e marcou o gol de empate e recebeu uma saraivada de críticas porque não respeitou o tal Fair Play. 

Não está na regra que tem que devolver a bola para o adversário ou coisa parecida, se estivesse no caderno de regras da Fifa o árbitro não daria bola ao chão. Ah! Manda a boa educação que devolva a bola? A boa educação também condena os pontapés e as manhas para tirar proveito em situações também não previstas na regra, certo? E ninguém as cumpre ou executam.

Sei que foi um lance que a zaga parou, mas parou por que? Por que parou? Se tivessem atentos o Luiz Adriano não entraria livre na área e marcaria o gol, se tivesse na regra o árbitro iria parar o jogo, marcar falta e expulsar o atacante do Shakthar.

Tem jeitinho prá tudo e sempre há punição para que o cara que simular uma falta, que também acho uma palhaçada, recebe cartão amarelo. Se o artilheiro tira a camisa para comemorar um gol recebe o amarelo, mas o zagueiro que dá porrada, cospe, chuta por trás ou agride um adversário é punido também com um amarelo.

Será preciso rever muita coisa no futebol para ficar mais assistível e não é com esta bobagem de Fair Play que o torcedor vai acreditar que o futebol de hoje está bem melhor do que o jogado em décadas passadas.

Comentários

  1. O jogador brasileiro, Luis Adriano, limitado em minha opinião, perdeu uma grande oportunidade de dá um belo exemplo de esportividade.

    Ele, de má fé, se utilizou da ingenuidade da zaga adversária, que esperava pela devolução, para fazer o gol. O constrangimento foi tamanho, que o atleta não teve coragem de comemorar.

    É claro que a devolução não está na regra, ou seja, a atitude de Luis Adriano foi legal. Mas, será que foi moral?

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