Ceretta erra, Fla vence e se livra da segundona

Vá lá, o campeonato não terminou e ainda tem muita coisa rolando pelo nosso Brasileirão velho de guerra, falta definir o quarto rebaixado, Sport, Bahia ou Portuguesa, falta definir a última vaga da Libertadores, São Paulo ou Botafogo, embora aqui a diferença de cinco pontos, para ser tirada em três jogos, é um pouco demais para o alvinegro carioca. 

Falta definir mais o que? Acho que tá tudo aí e o que estava faltando, para alegria dos rubro-negros sonhadores e apaixonados, era a permanência do rubro-negro na Série A do Brasileirão e esta vitoria sobre o Náutico, graças a Paulo Victor, o goleiro muralha, e ao árbitro Guilherme Ceretta, de São Paulo, veio através de um pênalti, inexistente, cobrado por Renato Abreu quase no final do jogo.

Foi um jogo ruim, nos Aflitos, em Recife, mas pelo menos não podemos dizer que não houve emoção ou gana, raça e determinação entre os jogadores. O Náutico foi melhor, teve mais chances de gols, e o Flamengo se safou com uma dose de sorte que lhe faltou em outros jogos, e a vitória só  aconteceu quando Dorival criou coragem e sacou Vagner Love e Íbson, mas não me perguntem se os substitutos, Paulo Sérgio e Bottinelli, fizeram a diferença. Digo que não e ponto final.

O bom do jogo, para os rubro-negros, foi a boa atuação do jovem lateral esquerdo Felipe Dias, que entrou no lugar de Ramon, suspenso, e a pergunta que não quer calar é a seguinte: Dorival voltará com o titular no próximo jogo? 

Protestos no estádio do Náutico contra a arbitragem, protestos normais em todos os estádios brasileiros durante todo esta campeonato de 2012 e, como em anos anteriores, tudo fica como dantes, no quartel de Abrantes.

Flamengo chegou aos 47 pontos ganhos, dez a mais do que o Sport, primeiro da zona do rebaixamento, e está livre da queda para a segundona e o time comemorou timidamente no final do jogo em Recife.

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