O vai e vem do futebol é incrível

 Ontem postei, nas redes sociais, um comentário sobre as criticas aos treinadores e aos jogadores, como por exemplo o torcedor do Flamengo esculhambando Rogério Ceni, Vitinho e Michael, e os botafoguenses caindo de pau sobre Marcelo Chamusca e pedindo, sabe quem? Vanderley Luxemburgo, com urgência. 

Aí eu volto um pouco no tempo e vou a este mesmo Flamengo, a este mesmo Rogério Ceni, que quando começou seu trabalho no clube rubro-negro foi questionado por muitos e até espinafrado por parte da imprensa flamenguista e pelos analistas de sempre, aqueles que não estão satisfeitos com  nada e sempre querem ter razão. 

Passou o tempo e Ceni conquistou o Brasleirão, ganhous as copas de mata-mata e foio campeão carioca. As criticas pararam até que vieram os resultados negativos, provocados por desfalques por convocação e, concordo, por muitos erros do treinador em escalações e alterações durante as partidas. Mas porque houve um silêncio quando o time vencia e conquistava títulos? 

E assim foi com Lisca, o treinador mais badalado na Segunda Divisão no ano passado e que levou o América Mineiro ao acesso e a fazer uma bela campanha na Copa do Brasil. Veio o Brasileirão, Série A, e o Coelho fracassou e quem "pagou o pato"? O treinador, que pediu para sair naquela condição que hoje se impõe no futebol brasileiro, faça um acordo para que o clube possa demitir um outro técnico nas próximas rodadas. O América deu uma melhorada, com Vagner Mancine, aquele mesmo que saiu do Corinthians por fraco desempenho, e já começa a sentir que o elenco não é aquele que a torcida queria e as broncas já começaram. 

Fernando Diniz é outro treinador sempre "condenado" por onde passa. Parte da imprensa o adora e outra o ignora e outros o condenam sumariamente por ter um esquema de jogo diferente do normal e agora, no Santos, tirou o time do abismo e seu jogo começa a dar certo com os "Meninos da Vila". E aí, terá elogio para Diniz?

Jô, o artilheiro do Corinthians, viveu momentos de tensão no campo e fora dele, foi condenado pela torcida por atuar com chuteiras verdes e quase teve seu contrato rescindido. Bastaram quatro gols e algumas vitórias para que Jô voltasse a ser o xodó da fiel e ter seu nome cantado em prosa e versos nos bares e nas esquinas de São Paulo. 

E Bruno Henrique, um dos heróis das conquistas de 2019/2020 e que não anda em boa fase, começa a ouvir os gritos de "fora BH" e ter seu nome contestado no time titular. Futebol é coisa de maluco e é um negócio incrível. 

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