Derrota do Flamengo me tirou do Mineirão no domingo

Não fui ao Mineirão, como previ antes de viajar para Belo Horizonte, não por minha culpa ou por imprevistos, mas Berto, companheiro mineiro que me acompanharia até o Magalhães Pinto, na Pampulha, depois do jogo do Flamengo se fartou de dar gargalhadas, de tomar todas em comemoração a derrota do, segundo ele, o grande rival nacional, a rivalidade Flamengo x Atlético Mineiro só perde para Atlético x Cruzeiro, segundo meu novo amigo de Minas Gerais. 

Como vimos o jogo lado a lado, eu no computador, assistindo pelo Premiere, ao clássico do Rio, ele, no imenso telão, 60 polegadas, via Joinvile x Atlético, na Globo Minas, e, ao que me parece, as explicações do mineiro em não ir ao estádio, para ver Cruzeiro x Coritiba, não era a derrota do Flamengo, que o alegrou, mas sim a fossa que se instalou no bairro após o empate do Galo lá em Joinvile e a vitória do Corinthians, na mesma Santa Catarina, ampliando a vantagem do líder em mais dois pontos. 

Sobre o clássico carioca nada o que declarar, o Flamengo fez um bom começo de jogo, fez um gol e foi só, daí pra frente o Vasco foi melhor em campo, bem distribuído no gramado, mais raça, mais opções de jogadas pelos lados e o rubro-negro vencia por 1x0 mas não fazia por merecer o resultado parcial do jogo. 

O segundo tempo provou o que este comentarista diz há algum tempo e é questionado por muitos rubro-negros, Márcio Araújo, Pará e outros jogadores não podem jogar em time de ponta e Guerrero não é o que tentaram me dizer e vi no Corinthians, claro, no Timão ele sempre teve auxilio luxuoso de um time arrumado, ajeitado e com dois ou três jogadores que desequilibram, e no Flamengo, quem é que vai fazer dele um artilheiro? A pergunta fica sem resposta, por enquanto, e podem preparar a metralhadora giratória em minha direção. 

Um capítulo a parte é Marcelo Cirino, que jogador é este? Bem, o Vasco está cheio de Marcelo Cirino e até o ridículo Jorge Henrique soube tirar proveito da instabilidade do time de Osvaldo Oliveira e o Leandrão, que não é um Guerrero ou Vavá, atrapalhou a defesa adversária porque sabia o que tinha que fazer na área do Flamengo. 

À noite, já furioso por ter perdido a visita ao Mineirão, mas certo de que foi legal não ter ido, uma pelada sem tamanho aconteceu entre Cruzeiro x Coritiba, meu velho amigo Sollon, lá do seu canto, na Tijuca, me liga e dispara: "Você é um tremendo pé frio, hem? Foi ao Maracanã e o Flamengo mais uma vez, entregou a rapadura para o Bacaclhau". 

Um engano, eu disse por aqui que iria ao jogo, mas no Mineirão e não no Maracanã, e o pé frio no caso é o tal de Eduardo Cunha, segundo Ancelmo Góis, do jornal O Globo, e eu assino com ele, o "nobre" deputado vestiu a camisa no jogo contra o Coritiba, em Brasília, e de lá pra cá o Flamengo não ganhou uma sequer, e o Bicudo completou: "E o Brasil quer ir prá frente com um pé gelado como este, fora Eduardo Cunha, vascaíno procurando voto na torcida do Flamengo". 

Eu fico por aqui sem mais o que comentar ou conversar com os amigos, a semana será de intensa movimentação de turismo e, quem sabe, ainda encontre tempo para dar uma passadinha por aqui e contar um pouco do que fiz em Belo Horizonte? Até lá. Fui...

Comentários

  1. O Eduardo Cunha é o cara! Cara de pau, de pilantra, de tudo que há de ruim na classe política brasileira. São apenas coincidências. Sobre o jogo em si, mais uma pelada com chutões, algumas jogadas bisonhas e muitos erros de passe, o que já virou uma rotina no futebol brasileiro. O Flamengo, mais um vez, fez uma grande força para perder pro Vasco. Não tem como negar que o time rubro-negro, apesar das deficiências sabidas, ainda é superior ao vascaíno. O que notei no jogo de ontem foi a deficiência física do time da Gávea, que foi dominado no "quesito" durante todo o 2º tempo. E olha que a média de idade do Vasco é bem maior e ainda teve o desgaste do jogo do meio de semana, pela Copa do Brasil. São detalhes que também desequilibram, como o nervosismo de alguns jogadores. Continuo afirmando que o Vasco não escapará da degola. Com relação ao penal, o lance do 1º tempo com o Canteros, que espalmou e mudou a trajetória da bola, que estava na direção do gol, achei que foi, diferentemente do lance marcado, que não houve, na minha ótica. E o Márcio Araújo também deveria ter sido expulso.

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