Campeonato "forte"? Eis o debate da semana

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Vamos falar daquele campeonato, que segundo o treinador do Flamengo, Tite, ex-seleção da CBF. "é o mais forte do Brasil"? Pois é... vi os três jogos de quarta-feira,  já no terceiro estava arrastado e só fiquei firme e forte porque o Flamengo estava com seus titulares e fez um bom jogo contra o Audax, o forte e poderoso time andarilho do Rio de Janeiro, que este ano trocou novamente de sede, está baseado em Saquarema. 

Não sei se foi a declaração dele, Tite, ou se outro motivo, como o forte calor que sopra neste Brasil, mas ontem não me deu um pingo de vontade de ver nenhum dos três jogos, vi pedaços da vitória do Nova Iguaçu sobre o Sampaio Corrêa, 2x1, e foi no primeiro tempo, quando o sol castigava a Baixada Fluminense e a temperatura, por volta das quatro da tarde, chegou a 45 graus no gramado do Estádio Jânio Moraes, e no mais preferi ver uma série sobre os GPs de Fórmula 1, no Prime. 

Vi a vitória do Atlético de Madrid, 4x2 no Real Madrid, pela Copa do Rey, da Espanha, que jogo espetacular, e por isso perdi o interesse em assistir os reservas do Vasco contra o "forte" Boavista, preferindo ver um velho faroeste italiano no Paramount. Ah! Boa vitória do Vasco por 2x0 e vi os gols antes de começar uma nova jornada de filmes, que vi durante a partida dos reservas do Fluminense contra o "forte!" Volta Redonda, um empate lá na Cidade do Aço, 1x1 que os críticos dizem ter sido injusto com o Voltaço. 

E, voltando a citação do Tite "o mais forte campeonato do Brasil", eu pergunto ao meu leitor: Se te convidasse para uma jornada de trabalho e não lhe pagasse uma premiação justa pelo que fez, você daria todo o seu tempo e todo o seu esforço? E é assim que os clubes pensam do Carioca comandado pela Ferj, não pagam prêmio e exigem qualidade de alto nível, e, como é preciso ganhar dinheiro para cumprir os compromissos salariais e outros é preciso fazer amistosos para "catar" a grana que a Federação do Rio não libera, apenas ganha com as gordas comissões das bilheterias dos jogos dos grandes da capital, pois no mais o prejuízo é estupidamente grande. 

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