Papo de Bola - Vasco em débito e Gre x Nal do vexame

Se a quarta-feira foi de bons jogos e com uma pitada de emoção e felicidade por parte dos torcedores envolvidos, exceto o torcedor do Fluminense, ontem, em se tratando do futebol brasileiro, foi um vexame completo para Vasco, Grêmio e Internacional, e de alegria para o torcedor do Verdão de Goiás. 

Gre x Nal da confusão - Foto Eduardo Deconto - O Globo
Grêmio e Internacional faziam um jogo quente, no bom sentido, com um árbitro comandando com pulso firme e não deixando o que os jogadores pretendiam, "bagunçar o seu coreto", distribui cartões e acalmou os nervos dos que estavam em campo e deu expectativas boas para quem estava nas arquibancadas ou na tela do celular ou computador, o jogo estava exclusivo para o Facebook.

O Gre x Nal estava ótimo de ser visto, bolas na trave, grandes defesas de Vanderlei e de Marcelo Lomba, chutes de fora ou dentro da área, e boa "briga" do meio campo. Um 0x0 que poderia até ser 2x2 sem medo de errar. Porém, tem sempre um porém, esta "briga" se transformou em briga de verdade, corporal, e o jogo acabou com oito expulsos e o gramado se transformou em uma arena de MMA e o jogo acabou com um vexame histórico e, espero eu, que a Conmebol aja com rigor e puna com veemência os brigões e os clubes. 

Abel teve a pior noite de sua carreira
E o vexame maior foi eo m São Januário, onde o Vasco não encontra seu futebol há muito tempo, e a derrota de ontem, até certo ponto injusta, um empate cabia melhor no placar, mas o time de Abel Braga é um amontoado sem tática, sem padrão e perdido em campo, não por culpa exclusiva do treinador, o elenco é fraquíssimo e as opções que tem o treinador é daquelas que o Madureira, Bavista ou Portuguesa tem para a disputa do Carioca 2020, ou seja, de qualidade mediana para baixo. 

O Goiás, de Ney Franco, foi tático e cirúrgico, jogava por uma bola, como dizem os especialistas modernos, encontrou o gol e se fechou, mas como sentiu que poderia fazer 2x0 ou mais partiu em busca desta vitória maior e endoidou o torcedor vascaíno que trocou os gritos de incentivo por ofensas ao treinador e aos jogadores e por palavrões que ecoavam por toda a Colina Histórica. 

Enquanto escrevo eu não sei se Abel pediu as contas ou o presidente o convidou para outro cargo ou para sair decentemente, mas o certo é que o Abelão não tem mais clima diante da torcida e elenco corre o risco de fazer  a pior campanha do clube em todos os tempos, pior até que as do rebaixamento. 

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