Um time começa por um grande goleiro. Galessi brilhou na vitória peruana

Esta Copa América foi uma fábrica de surpresas, umas agradáveis, como esta classificação do Peru, vencendo o Chile com tranquilidade, e desagradáveis como as quatro primeiras exibições do Brasil na fase de grupos e nas quartas de final, mas nada como o fracasso das seleções favoritas, pelo menos na minha opinião, pela ordem, Uruguai, Argentina e Colômbia, que jogaram como grandes times e foram embora amargurados com as ridículas atuações de seus selecionados, o outro favorito, dos quatro que citei no início da competição, vai a final contra o Peru e pode ter mais um título, o primeiro de Tite, dentro de casa. 

Sobre o Chile não tenho muito que falar ou gastar as pontas dos dedos escrevendo, melhor é pegar o video tape do jogo de ontem, principalmente o pênalti horroroso cobrado por Vargas, citado no Flamengo como um bom reforço, mas que depois da exibição de ontem parece ter sido descartado, como também deve ter sido descartado os elogios para Vidal e não pode ser jogada fora a vontade de Sanches e a violência, constante, da defesa chilena. 

E o que vi na seleção peruana? Vi um baita goleiro, será que Gallessi é tudo isto ou foi apenas um dia de Franz? Franz? Sim, os mais antigos se lembrarão do goleiro do São Cristóvão, que foi brilhante no time Cadete e fracassou no Flamengo. Mas vi um time com gana, com raça, com uma vontade estupenda de vencer e fazer história, Cuevas, o meia que está no Santos, pode não ter sido o cara do jogo, o time de Gareca se destacou pelo coletivo e pela força do conjunto e não por uma estrela apenas, até Guerrero, seu maior nome, usou e abusou da coletividade e seu gol, o terceiro da vitória por 3x0, o premiou pelo esforço que fez para levar seu time a vitória. 




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