Papo de Bola - Missão Impossível?

Atendendo meu professor e amigo, Luis Cândido Tinoco, saio do meu momento de reclusão e deixo de lado as memórias e as crônicas do livro para falar do futebol, da Libertadores, do VAR e das discussões dos bares, das filas do pão e do supermercado e do jogo de hoje, no Maracanã, onde o Flamengo recebe o Emelec para mais um "jogo do ano", aquele que Luis Roberto, o bom narrador da Globo, disse, no domingo, que seria uma "missão quase impossível". 

O que seria esta tal de "missão quase impossível"? Vencer o fraco time equatoriano, com um Maracanã lotado? Pode até acontecer o desastre esperado por torcedores não flamenguistas, tudo é possível no futebol, principalmente em se tratando de Flamengo na Libertadores, o retrospecto é o pior possível mas chegar ao ponto de dizer que vencer o Emelec, por dois gols ou mais de diferença, com um time que sobra em qualidade técnica e tática é chegado ao exagero ou pessimismo em excesso. 

Não quero ser otimista nem o dono da verdade, já digo há mais de trinta anos que o lambari é pescado e o jogo é jogado, mas não colocar o Flamengo como franco favorito, mesmo tendo que reverter um placar de 0x2, diante de um time sem qualquer tradição no futebol sul americano ou mundial, é ter a certeza, caso o insucesso aconteça, que Libertadores não é coisa para o Flamengo e que a praga do Galo, em 81, está mais viva do que nunca.

Sobre ontem, nos dois jogos da Libertadores, vi, na totalidade, todo jogo do Cruzeiro diante do River Plate e concordo com Mano Menezes, a Raposa fez um jogo bom, buscou o gol e só não conseguiu porque o River é um time copeiro e sabe jogar com o regulamento nas mãos, a decisão por pênaltis foi favorável aos argentinos que seguem em frente. 

Já no outro jogo parei no segundo tempo quando o VAR arrumou o primeiro gol do Palmeiras contra o fraquíssimo Godoy Cruz. Foi um gol salvador, que chegou na hora certa e que transformou um jogo difícil em fácil, pelo que li hoje pela manhã. A goleada veio após o "serviço" dos árbitros de vídeo.

Aliás só um comentário, que será o final: No domingo, no clássico carioca, duas vezes a bola bateu nos braços dos zagueiros do Flamengo e pediram pênalti, a turma do Botafogo e dos outros cariocas, reclamaram barbaridade, e são estes mesmos, que como eu, dizem que o Palmeiras foi favorecido com um pênalti inexistente, ou seja, do mesmo jeito de domingo que eles acharam que foi. Vá entender o torcedor e é por isto que a cada dia estou mais afastado do mundo da bola. 

Abraço e até um outro dia. 

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