Um convite, irrecusável, que foi recusado. Ver o clássico no bar.
Em pleno sábado, pós sexta-feira sem a saída costumeira, ressaca do carnaval impede, logo pela manhã, que aliás está maravilhosamente bela e quente, JR me liga para um convite, que em outras épocas seria irrecusável.
- Dutra, vamos ao Detroit (restaurante que serve um chope e um tira gosto de primeira, bem ao estilo americano), lá no Boulevar para ver o clássico?
Pedi dois minutos para pensar e o cara, do outro lado da linha, só motivando. - Lá tem aquele chope da Brahma, que você diz gostar, sei que não gosta dos petiscos, mas Marina gosta e a gente bate um papo enquanto assiste Flamengo x Vasco no telão deles, insiste o amigo sem parar de falar.
Me deu os dois minutos e respondi. - JR, meu caro, se nem Abel Braga está interessado no jogo, nem a diretoria, ambos aprovaram o time reserva logo no maior clássico do Brasil, o que é que vou fazer por lá neste dia em que as torcidas ficam com sangue quente? Vou não, respondi e expliquei que este jogo é para ver em casa, ou não ver, quieto, sem cerveja para não digitar bobagens na rede social, e nem dar um mínimo de importância para o resultado.
O amigo não gostou, ele acredita que a Libertadores é mais importante e que deve poupar os titulares, eu também acho, mas no clássico? Contra o Vasco? Eles não pensam no torcedor, que escuta os mimimis de depois do jogo e é o alvo principal da gozação dos adversários? Nem me venha que o elenco é bom, que tem time para encarar o rival de frente, mas jogar com os titulares era obrigação.
- Mas tem Liberadores na quarta-feira, meu caro Dutra, diz JR tentando achar justificativa para o ato de Abel Braga e diretoria. E eu emendo, para terminar o papo e tomar um banho porque o calor é forte logo às oito da manhã.
- JR, meu caro, o jogo de quarta-feira é no Maracanã, contra a LDU e se não passar por ele, com titulares ou reservas, aí sim vale o misto, tem que esquecer de vez esta tal Libertadores, o time do Vasco é forte e o dos equatorianos nem tanto assim, só assusta, e muito, la na altitude de Quito, entendeu?
E o cara falou que virá a minha casa ver o jogo comigo, tudo bem, será muito bem-vindo.
- Dutra, vamos ao Detroit (restaurante que serve um chope e um tira gosto de primeira, bem ao estilo americano), lá no Boulevar para ver o clássico?
Pedi dois minutos para pensar e o cara, do outro lado da linha, só motivando. - Lá tem aquele chope da Brahma, que você diz gostar, sei que não gosta dos petiscos, mas Marina gosta e a gente bate um papo enquanto assiste Flamengo x Vasco no telão deles, insiste o amigo sem parar de falar.
Me deu os dois minutos e respondi. - JR, meu caro, se nem Abel Braga está interessado no jogo, nem a diretoria, ambos aprovaram o time reserva logo no maior clássico do Brasil, o que é que vou fazer por lá neste dia em que as torcidas ficam com sangue quente? Vou não, respondi e expliquei que este jogo é para ver em casa, ou não ver, quieto, sem cerveja para não digitar bobagens na rede social, e nem dar um mínimo de importância para o resultado.
O amigo não gostou, ele acredita que a Libertadores é mais importante e que deve poupar os titulares, eu também acho, mas no clássico? Contra o Vasco? Eles não pensam no torcedor, que escuta os mimimis de depois do jogo e é o alvo principal da gozação dos adversários? Nem me venha que o elenco é bom, que tem time para encarar o rival de frente, mas jogar com os titulares era obrigação.
- Mas tem Liberadores na quarta-feira, meu caro Dutra, diz JR tentando achar justificativa para o ato de Abel Braga e diretoria. E eu emendo, para terminar o papo e tomar um banho porque o calor é forte logo às oito da manhã.
- JR, meu caro, o jogo de quarta-feira é no Maracanã, contra a LDU e se não passar por ele, com titulares ou reservas, aí sim vale o misto, tem que esquecer de vez esta tal Libertadores, o time do Vasco é forte e o dos equatorianos nem tanto assim, só assusta, e muito, la na altitude de Quito, entendeu?
E o cara falou que virá a minha casa ver o jogo comigo, tudo bem, será muito bem-vindo.
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