Seleção Brasileira: Ame-a ou deixe-a?

Ontem, na conversa com boleiros e ex-boleiros, vários assuntos estiveram em pauta, além do caso Dedé, citado no post abaixo, outro tomou conta da conversa e ocupou grande espaço no papo da sexta-feira nos arredores do Arisão. 

O assunto do dia foi o amor do brasileiro pela Seleção Canarinho e a imensa torcida contra o time do Brasil nos jogos amistosos e a loucura que é no momento em que os jogos são oficiais. Roberto, ex-Americano, é daqueles fieis torcedores brasuca e não abre mão da torcida nem mesmo que o jogo seja contra Honduras, Coreia ou seleção de quinta ou décima categoria: "Sou brasileiro e amo nossa seleção, que é a alma do povo", disse o ex-atacante.

Mas nem todos concordam com Roberto, há divergências de opinião e muitos acreditam que a seleção perdeu o carisma, como Rodrigo, que não foi boleiro profissional mas é peladeiro juramentado e assumido: "Um dia eu gostei de ver a seleção jogar, via amor a camisa, convocações honestas e jogadores interessados em representar a pátria, e hoje, tomara que eu esteja enganado, só vejo dinheiro na frente destes jogadores e dirigentes e o amor não existe mais", desabafou o craque das peladas.

São duas opiniões diferentes, o que nos dá a certeza de que este amor pela seleção ainda existe e que os "contra" estão crescendo dia a dia, tudo isto motivado pela política da CBF, que é mais voltada para os Euros e Dólares do que para a torcida brasileira, mas ainda há torcedor de carteirinha, aquele famoso Pacheco, da Copa 82, promovido pela Globo e pelas empresas patrocinadoras da CBF.

E para fechar o tema polêmico um pitaco do Everaldo, outro ex-boleiro, que arremata o papo de forma brilhante: "Dutra, este torcedor brasileiro, politizado, é um chato, mistura política com futebol, diz que torce contra o Brasil, quer prender o Ricardo Teixeira, mas na hora que vence, como venceu a Copa das Confederações, bota a camisa amarela e vai para os bares comemorar com o povão". 

Preciso dizer mais alguma coisa? 

Comentários

  1. O pitaco do Everaldo é a realidade da situação atual do conflito "política" e "futebol" em nosso país. A Copa das Confederações foi a prova de tudo isso. abrs

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