Papo de Bola - Seleção, Copa do Mundo e Flamengo

Não consegui ver o segundo tempo do amistoso de ontem, no Canadá, quando o time de Felipão enfrentou os chilenos e o técnico brasileiro praticamente definiu os vinte e três brasucas que jogarão a Copa do Mundo. 

Aquilo não é hora de ver futebol na telinha, onze da noite, para um cara normal como eu, que tem sono e gosta de gastar seu tempo com coisas melhores do que ver um caça niqueis promovido pelo ex-presidente Ricardo Teixeira e seu sócio espanhol.

E o que vi me agradou, exceto as esnobações de Neymar, que parecia querer mostrar ao mundo que é melhor do que Cristiano Ronaldo, que à tarde, horário brasileiro, deitou e rolou em cima do Ibahimovic e garantiu, com três gols, a classificação de Portugal para a Copa 2014 deixando a Suécia e seu ídolo maior a ver navios.

Será a maior injustiça a Fifa não entregar o prêmio de melhor da temporada para CR7, o cara levou a seleção de Portugal nas costas e sozinho, isto mesmo, sozinho, classificou os patrícios lusitanos para nossa Copa do Mundo. Gostei.

Ah! O Brasil venceu o amistoso, mas cá pra nós, não me interessava tanto quando ver a partida que deu a França o lugar entre os trinta e dois classificados para 2014, virou o placar adverso, 0x2, obtido pela Ucrânia, em Kiev, e Paris foi uma festa, como sempre, na noite de quarta-feira. 

E hoje tem mais emoção para quem gosta do futebol decisivo, tem Atlético Paranaense x Flamengo, em Curitiba e se me perguntarem o que acho não tenho medo de dizer: Furação é favorito neste jogo de ida e o Flamengo, para sentir o gosto da decisão em casa, não pode perder por um placar elevado e  buscar pelo menos um gol no Durival de Brito se quiser alguma coisa no segundo jogo.

O México goleou a Nova Zelãndia, agora pela manhã, nosso horário, e garantiu a alegria dos mexicanos passeadores, que com certeza virão em massa ao Brasil no ano que vem. Logo mais são os uruguaios que fecharam a lista dos classificados, ou você acredita que a Jordânia vire um placar de 0x5 jogando em Montevidéu? 

Comentários

  1. Acho que dá empate no jogo Atlético x Flamengo. A camisa vai pesar. Em São Paulo não vai nem dar graça, o SPFC leva fácil.

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  2. Nada a ver com o assunto, mas lembrei-me do JLSilva e como postei no Face sobre a Dulce Rosalina, peço licença no espaço e creio que os vascaínos vão gostar:
    DULCE ROSALINA EM SÃO PAULO
    “Quando eu via, aos 9 anos de idade, na Revista do Esporte a foto do Maracanã, para mim era uma possibilidade remotíssima de ver ao vivo.
    Pelos anos 1964/65, já com 13 para 14 anos de idade, jogaram Corinthians x Vasco no Pacaembu e eu lá estava. Já tinha visto reportagens com a Dulce Rosalina uma espécie carioca da torcedora Elisa do Corinthians. Vi as duas se abraçando e esperei para depois falar com a Vascaína. Como eu era muito curioso, perguntei à Dulce Rosalina que também estava com uma amiga.
    -A senhora podia me falar se São Januário é do mesmo tamanho do Pacaembu?
    Ela olhou meio surpresa para mim, e falou com a do lado :
    -É quase do mesmo tamanho, você não acha?”.
    Já meu amigo Jairo Salles, carioca, tinha enorme curiosidade era em torno do místico e misterioso Pacaembu. Naquela altura da minha vida, também com uns nove anos, era tao distante quanto hoje é o continente asiático. O Pacaembu representava, para mim, o local onde os clubes cariocas padeciam. Como era difícil retornar com uma vitória de lá!
    Quanto a Dulce Rosalina, ela não foi o símbolo maior da Torcida Vascaína.
    Ela sucedeu ao Ramalho que conseguia hipinotizar, nas tardes de domingo, o Maracanã com a sua famosa flauta de talo de mamona. Era incrível!!!!
    Eu assisti a muitos jogos na Torcida do Vasco fascinado por aquela flauta mágica.
    Eu resgatei o assunto porque um vascaíno postou nossa conversa no blog da TOV e por acaso reli.

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  3. Dutra, estava voltando de Brasília onde fui ver meus netos, noras, sim dizem que nora a exemplo de sogra é para toda vida, por isso ex conta também, e lembrei-me do jogo da seleção, perguntei ao um garçom quanto tinha sido o jogo Brasil x Chile, ele não sabia do resultado e respondeu-me assim: "tomara que tenha perdido, aí, lógico, retruquei com uma pergunta: por acaso você é chileno? Respondeu-me, não, apenas acho que eles estão se achando e não vão ganhar essa Copa de jeito nenhum, evidentemente que contestei falando o contrário e afirmando - nós não vamos perder essa Copa de jeito nenhum. Porém, para minha surpresa, em JF, mesma pergunta e a mesma resposta, não, essa turma não merece ganhar nada, vou torcer para perder só para fazer raiva ao Galvão.
    Confesso a você que não estou entendendo nada. Algum tempo atrás comentei aqui no blog que, em Guarapari só vejo camisas da Argentina, nem uma do Brasil?
    Poxa o que está acontecendo? Deixamos de amar o nosso Brasil, afinal de contas quando dizem que seleção não é sinônimos de patriotismo, fico com dúvidas, pois quando vejo italianos, argentinos, alemães, espanhóis, franceses, uruguaios etc comemorando conquistas, vejo muitas bandeiras, muita alegria, muito patriotismo ao cantar o hino deles, enquanto nós...? Parece que somos brasileiros apenas porque nascemos nessa região do planeta e chamam isso aqui de Brasil.
    Não sei o que está acontecendo com o nosso povo?
    No Rio Grande do Sul quando tocam o hino nacional simplesmente ignoram e ainda por cima fazem muito barulho, em claro sinal de desrespeito, já na sequência quando tocam o hino do RGS todo o estádio canta fervorosamente.
    Na nossa região vejo isso também e até em outra partes do Brasil. Estava em um passeio pelo Delta do Parnaíba, quando no barco foi anunciado que tocariam o hino do Piauí e na sequência o hino do Brasil, do Piaui, silêncio total, no hino do Brasil só eu e o Renato Mercante em posição de reverência, e olha que naquele barco estavam estudantes de várias escolas de um município do Piauí.
    Que coisa, sinal dos tempos.
    Abrs.

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  4. Quero saudar o nosso amigo Gilberto Maluf que sempre nos brindas com bons comentários, como o de hoje, estava sentindo sua falta no blog nas últimas crônicas do nosso glorioso Adilson Dutra. E por falar nele, faço uma pergunta: Dutra, ficou faltando alguma seleção grande ou pequena, porém interessante, na próxima COPA DO MUNDO no BRASIL? Acho que não.
    Abrs.

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