LORICO, O CRAQUE NÃO RECONHECIDO
Vascaínos de boa memória devem lembrar de um meio campo formado por Maranhão e Lorico, no final dos anos 60, mais precisamente de 68 a 70, quando os dois, no auge da forma, jogavam por música.
Não era um meio campo dos sonhos, naquele período haviam vários outros de melhor qualidade, como Carlinhos e Liminha, Pintinho e Cléber, Dudu e Ademir da Guia, Carlos Roberto e Gerson, porém, tem sempre um porém, Maranhão e Lorico era o meio campo decorado da torcida vascaína.
Quando por lá passei, já findando os anos 60, encontrei Lorico ainda em boa fase, mas já recebendo o bilhete azul do clube de São Januário e a caminho da Portuguesa de Desportos. Pouco foi o tempo que convivemos, mas o suficiente para conhecer bem aquele cara simples, de fala mansa e que era um maestro em campo e um cavalheiro fora dele.
Lorico faleceu nesta segunda-feira, vítima de uma doença típica dos maus informados ou preconceituosos, cancer de próstata, aos 70 anos e com isto a mídia esportiva relembra suas passagens marcantes por Vasco, Portuguesa e, principalmente, pelo Botafogo/Ribeirão Preto, onde atuou com Sócrates e formou um timaço campeão do primeiro turno do paulistão.
Lorico, para quem o viu jogar, tinha um toque refinado, dos grandes meias, e uma pegada de qualidade, como os bons volantes da década, e só não formou um time campeão porque o C.R. Vasco da Gama ficou algum tempo sem dar a ele companheiros de qualidade e, quando o fez, o time conquistou o título carioca.
Não era um meio campo dos sonhos, naquele período haviam vários outros de melhor qualidade, como Carlinhos e Liminha, Pintinho e Cléber, Dudu e Ademir da Guia, Carlos Roberto e Gerson, porém, tem sempre um porém, Maranhão e Lorico era o meio campo decorado da torcida vascaína.
Quando por lá passei, já findando os anos 60, encontrei Lorico ainda em boa fase, mas já recebendo o bilhete azul do clube de São Januário e a caminho da Portuguesa de Desportos. Pouco foi o tempo que convivemos, mas o suficiente para conhecer bem aquele cara simples, de fala mansa e que era um maestro em campo e um cavalheiro fora dele.
Lorico faleceu nesta segunda-feira, vítima de uma doença típica dos maus informados ou preconceituosos, cancer de próstata, aos 70 anos e com isto a mídia esportiva relembra suas passagens marcantes por Vasco, Portuguesa e, principalmente, pelo Botafogo/Ribeirão Preto, onde atuou com Sócrates e formou um timaço campeão do primeiro turno do paulistão.
Lorico, para quem o viu jogar, tinha um toque refinado, dos grandes meias, e uma pegada de qualidade, como os bons volantes da década, e só não formou um time campeão porque o C.R. Vasco da Gama ficou algum tempo sem dar a ele companheiros de qualidade e, quando o fez, o time conquistou o título carioca.
Adilson, confesso que admirava muito o futebol do Lorico, para mim um dos maiores jogadores na posição de meio-de-campo que vi jogar, ele e o Ricardo do RB.
ResponderExcluirLembro-me bem do Lorico na Portuguesa, o meio de campo anunciado na escalação da equipe pelos microfones do Pacaembu era ...Lorico e Paes.
ResponderExcluirEle esteve no Pacaembu com o Vasco na estréia do Garrincha, 3 x 0 para o CRVG.
Para encerrar, ficou na minha memória uma reportagem da Revista do Esporte , onde ele não gostava de gastar seu dinheiro e de vez em quando fumava um cigarrinho, mas conforme a reportagem dos outros , pedia assim: Jovem, tem um cigarrinho?
abs