PRIMEIRA DECISÃO NO ENGENHÃO

Eu fico me perguntando, sempre que tocam no assunto, como é que estes caras importantes da mídia esportiva, principalmente os “jornalistas torcedores”, ainda pensam em voltar ao velho e arcaico campeonato com decisão em mata-mata?

Nada mais gostoso do que um campeonato por pontos corridos, disputados palmo a palmo nas derradeiras rodadas, como em 2009 e 2010, olha a coincidência aí, o Rio envolvido e os paulistas voltando a atacar o modelo do Brasileirão.

Volto a 1984 de propósito, para relembrar o título do Fluminense e para contar como era o tal Brasileirão. Eram 40 (quarenta) times divididos em oito grupos de cinco cada um. Viram só oito grupos de cinco e com a presença de “grandes” como Tuna Luso (Pará), Nacional (Amazonas), Bangu (Rio), Catuense (Bahia) e muitos outros descobertos pela CBF em busca de votos das federações.

Hoje tem decisão de um campeonato super interessante, o melhor time do ano pode botar a mão no caneco sem nenhuma contestação, apenas a bronca de corintianos, que se perderem o título ficarão rosnando, em microfones das emissoras do estado, furiosos com mais um título nas mãos de um carioca.

O Fluminense já deveria botar a faixa na tarde de hoje, antes do jogo com o Guarani, no Engenhão. Os pontos perdidos em casa contra Prudente e Goiás, dois rebaixados, deixaram a decisão para a última rodada. Será que foi para dar um gostinho especial e ficar pertinho da galera na hora da volta olímpica? Não. Foi vacilo mesmo, aquele que não pode ser repetido na tarde de hoje e que pode custar um ano de trabalho.

Aquele time de 84, que tinha Washington e Assis como grandes personagens e Romerito como o ídolo maior, jogou 26 jogos em um campeonato com 40 equipes participantes, e o adversário de hoje, o Guarani, sequer participou do “banquete” oferecido pela CBF a seus súditos.

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