AFRICANOS MOSTRAM A FORÇA EM ABU DHABI

Os amantes do mata-mata devem estar repensando a preferência por este estilo de decisão, principalmente os gaúchos e colorados, que viram o Internacional sucumbir diante de um time africano, o Mazembe, do Congo, que em apenas noventa minutos minou todas as esperanças coloradas de chegar ao segundo título do Mundial da Fifa.

Nem vou dizer por aqui que Celso Roth errou ao escalar o time com três volantes, creio que se abrisse um pouco mais poderia até perder por um placar maior. Tenho que valorizar o bom futebol do Mazembe, que em nenhum momento temeu a supremacia brasileira, e a audácia do treinador africano, que mandou seu time atacar de forma inteligente a frágil defensiva do Internacional.

Roth deveria ter entrado com Giuliano? Creio que sim. Ele deveria ter optado por um esquema mais ofensivo e ao formar o meio campo com apenas um meia, D'Alessandro, deixou um grande espaço entre a defesa e o ataque onde Tinga corria feito um louco e não conseguia armar, concluir ou criar uma jogada sequer.

Não houve injustiça no placar, o Mazembe foi melhor em campo, mais bem postado e soube administrar um placar favorável no segundo tempo. O colorado gaúcho foi o retrato fiel de seu treinador, que ficava rodando a linha demarcatória de sua área técnica sem força para reagir ou mudar o que projetou para seu time ser campeão.

Muda-se assim o conceito de que o Mundial Fifa de Clubes é feito para europeus e sul americanos. Na final um africano vai ter a chance de conquistar o título, e este é o TP Mazembe. Sabe o que significam as duas letras, T e P? Todo Poderoso. Que assim seja.

Comentários

  1. Companheiro. Os velhinhos da FIFA nesse momento estão arrancando os cabelos. Eles não acham graça nenhuma em zebras. Acredite. abrs ZM

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