ENCONTRO DE COLECIONADORES

Uma turma de apaixonados por futebol, como este que vos fala, promete se encontrar neste sábado, às 16h, em local que confirmo amanhã neste espaço, para exibir seus mantos sagrados ou suas relíquias em forma de camisas de futebol.

Dia de lembrar como ganhei a camisa do Zico,de recordar a dificuldade para "descolar" a camisa do Roberto Dinamite, quando estes dois ainda jogavam por Flamengo e Vasco. Dia de vestir com orgulho uma camisa do Célio Silva, meu amigo de fé, que me doou algumas relíquias, como a do Roberto Carlos, quando este ainda jogava pelo União São João, de Araras.

Poderia ir com uma camisa do Luis Pereira, ainda no Palmeiras, me enviada pelo Telê Santana, mas naquele tempo as camisas não eram de tecidos tão especiais como agora, e diminuiu com o passar dos anos. Posso ir vestido com uma camisa do Vitória ou do Bahia, presentes do meu conterrâneo Aymoré Moreira, com direito a autógrafo do Sena, não o piloto, mas o craque de São João da Barra.

Sei lá com qual eu vou, mas espero que você, amante desta arte de colecionar camisas de clubes de futebol, esteja por lá para um bom papo e para contar a sua história.

Comentários

  1. Nunca tive esta feliz idéia de guardar as camisas que tive. Hoje as que tenho, duas ou três, são de no máximo 15 anos atrás.
    Nos anos 70 eu usava muito a camisa do clube e ia ficando desbotada e aí ia para o lixo.

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  2. Contando direitinho, sem as que comprei com personalização especial, que uso constantemente, tipo Corinthians (roxo e branca) com meu nome (só prá te agradar), do Bayern, que minha filha trouxe da Alemanha, também personalizada, do Barça, do Real, do Benfica, do San Lorenzo, que comprei nos meus passeios anuais, devo ter umas cem.
    Algumas foram presentes do meu guru (Zé Maria)e muitas ganhas pelo Célio Silva, quando jogava, e outras que pesquei, após os jogos, no meu tempo de repórter de campo.
    Autênticas tenho 118 (contadas e catalogadas) e algumas relíquias, como já contei no post.
    Fiz uma exposição, há alguns meses, na Faculdade Estácio de Sá, e foi um sucesso junto a turma mais nova.
    Estou esperando o sábado, vai ser legal, vou postar fotos aqui.

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  3. Sabe aquele gol do Palhinha, já no Corinthians, creio que 77 ou 78, com a cara, contra quem eu não me lembro, que saiu com a camisa toda suja de sangue?
    Ela está comigo, presente de um amigo de fé, e onde tinha sangue está toda furada, mas guardo com orgulho.

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  4. Essa camisa do Palhinha, 1ª partida da final contra a Ponte Preta, é uma raridade mesmo. Eu estava lá, tinha saído de uma hepatite.
    Parabéns, não sabia de suas peripécias.
    abs

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  5. Adilson, já fui colecionador de camisas e tive várias. Tempos atrás os preços começaram a ficar salgados e resolvi negociar todas. Tinha algumas preciosidades, como a usada pelo Romário na final da Copa João Havelange, com o logotipo do SBT. Tenho uma camisa guardada com muito carinho, que não é de jogo, eram vendidas por ambulantes no lado de fora dos estádios. Estava em Campos em 1986 e fui assistir no domingo o jogo do Vasco contra o Goytacaz. Ao entrar no estádio vi que os jogadores estavam tudo na beira do alambrado e sentados no chão assistindo ao jogo dos juniores. Tive uma ideia e com muito custo consegui sair do estádio e comprar uma camisa. O mais difícil foi conseguir uma caneta. Depois disso me aproximei dos atletas e consegui vários autógrafos, todos assim o fizeram com muita boa vontade, muito diferente de hoje em dia. Tenho os autógrafos do Romário, que estava iniciando a carreira, Roberto, Acácio, Donato, Mauricinho, Moroni, Paulo Roberto, entre outros. Posteriormente, aqui em Miracema no carnaval de 1988, acrescentei com o autógrafo do amigo Célio Silva, que tive o prazer de começarmos a jogar juntos no juvenil do Vasquinho. Para que se evitasse que sumisse as assinaturas com o tempo, pois no início usei e tive que lavar a camisa, minha mãe bordou na cor preta em volta de todos os autógrafos. Apesar de não ser oficial, guardo com muito carinho, pois eu sei como foi difícil conseguir.

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  6. Este jogo, meu amigo Tadeu, tem uma história sensacional. Vou contar no blog, já que o futebol está parado, e muita gente pode até pensa que é "causo", mas é verídico, o protagonista foi o Arthur, meu cunhado, aí de Miracema, que participou do caso junto com o Bebeto Passarinho, irmão do André Xoxô.
    Quebrou meu rádio/fone, importado, no dia que estreava.
    Fiz ponta para Aluísio Parente neste jogo, na véspera o Botafogo jogara aqui, perdeu de 1x0 para o Americano, e o resto eu conto depois.
    Abraço.

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  7. É muita coincidência, caro Adilson, pois eu fui ao jogo com o Bebeto, pois estava em sua casa. Temos uma amizade e afinidade de longa data, minha mãe é madrinha de uma de suas filhas e ele foi meu padrinho de casamento. Depois de conseguir os autógrafos nos perdemos e só nos encontramos bem mais tarde em sua casa. Como este mundo é pequeno!

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  8. Adilson, talvez este não seja o jogo em questão do acontecido, pois fui verificar a data no ingresso do jogo em meus guardados esportivos e foi 06 de Julho. O Americano não poderia ter jogado na véspera, pois jogou em uma quinta feira à noite, mais precisamente no dia 03 de Julho contra o Flamengo, no Godofredo Cruz, também tenho o ingresso do referido jogo, que terminou empatado em 2 a 2. Foi o primeiro jogo do Zico no Flamengo após o retorno da Copa de 86. Lembro que o estádio estava lotado, foi uma dificuldade para entrar e sair do mesmo. O jogo contra o Botafogo dever ter sido em outra data.

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  9. Então vc vai se lembrar quando eu contar o caso, o Bebeto e o Arthur se enfiaram no bar e quebrou o pau por lá. Aí o rádio espatifou e os dois sumiram.

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  10. Não coleciono camisas - deve ter umas 15 numa gaveta, que brinco de azer coleção com meu neto Renato. Vez por outra ela pega uma para joar aqui no quintal, quando vem a São Paulo, e a leva. Mas não é fanático. Na verdade, como não consegui - nem insisti muito - colecionar dinheiro - tenho uns 10 quilos de moedas antigas, daqui e de fora, que foram sobrando no bolso e não valem mais na vendinha - não coleciono mais nada. Mas se morasse mais perto, na certa que compareceria ao encontro vestindo a camisa 7 de Jair Polaca, presente do Adílson. Essa eu guardo com prazer e orgulho. rrss

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