O adeus de um craque da bola e amigo dileto. Morre Chiquinho de Assis

Eu não consigo escrever sobre o jogo de ontem, minha cabeça está cheia e o coração doendo e falar de futebol nesta quinta-feira será muito difícil para este blogueiro. O jogo foi ruim e a notícia que recebi agora pela manhã foi pior ainda, morreu um craque da bola, jogador fantástico, meu amigo desde sempre e que fazia o futebol ficar bonito e os gols mais refinados. Flamengo e Botafogo, os times que entraram em campo ontem, teria um lugar reservado para este atacante e não havia em campo, na semifinal da Copa do Brasil, alguém que superasse o talento de Chiquinho, o Chiquinho Barão, o Chiquinho de Paraíso ou, nos últimos anos como treinador, o Chiquinho de Assis. 

O Flamengo, que ontem venceu o Botafogo e foi a final da Copa do Brasil, já teve Chiquinho em seu elenco, e dali saiu para ganhar o mundo com passagens marcantes pelo futebol baiano, onde brilhou no Bahia e comandou a base do Vitória por longos anos e responsável por descobrir a maior safra de craques do rubro-negro baiano, e da Bahia para os Estados Unidos, onde faleceu na noite de ontem, e organizou a ascensão do Miami ao futebol profissional, lembram quando Romário andou por lá? Sim, foi com ele, Chiquinho de Assis, no comando. 

E assim, minha gente do futebol, meus amigos e seguidores, falar da vitória do Flamengo seria muito fácil, mas falar da morte de um grande amigo, craque dentro e fora dos gramados, é muito complicado, uma noite alegre do torcedor mas um dia triste para o amigo de Francisco de Assis da Silva Junior, meu parceiro de ataque do Esportivo, Chiquinho. 

Não dá para comentar futebol com o coração partido, vá em paz meu camarada Chiquinho, você foi craque aqui na terra e será eterno onde quer que esteja.