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O GALO QUE FEZ HISTÓRIA NO BOXE

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Vejo as homenagens a Eder Jofre, o primeiro ídolo não "boleiro" aqui neste país do futebol, e fico imaginando como seria se o maior pugilista, categoria Galo, de todos os tempos, tivesse nascido nos Estados Unidos, onde o boxe é uma paixão nacional. Não sou fã do boxe, muito pelo contrário, seria até um ativista a favor do fim do chamado esporte dos nobres, porém, tem sempre um porém, Eder Jofre foi um campeão autêntico e com uma categoria reconhecida em todo o mundo esportivo nos anos 60. Parece que foi ontem, mas foi a cinquenta anos atrás, abria a Manchete Esportiva, que meu avô Vicente Dutra nunca deixou faltar na minha cabeceira, eu via estampada a foto do mexicano Eloy Sanches, seu rival na luta final de seu primeiro título mundial, com a cara ensanguentada após a surra do garoto brasileiro. Me lembro de ter ido, no dia seguinte ao evento, até a barbearia do Gérson (Gerson Alvim Coimbra), na Rua Direita, em Miracema, para zoar o meu barbeiro, Eloí Ávila, e chama-lo insi

NÃO "MESSI " COM QUEM TÁ QUIETO

E não é que o segundo tempo do maior clássico das Américas seguiu no ritmo do primeiro? Sem graça, sem objetividade e até Ronaldinho, que foi meu destaque no tempo inicial, sumiu nos primeiros vinte minutos junto com seus companheiros. Messi continuou o mesmo, não joga com a bela camisa alvianil da Argentina, ele parece sentir a falta dos craques Iniesta, Xavi, Davi Silva e Dani Alves, que fazem companhia ao craque portenho e o deixa livre para criar com talento inegável. Eu comentei, no post abaixo, que Dona Bilu me ligou e o primo Marinho Freitas, lá de Laje do Muriaé, me chamou a atenção: “Primo, agora a coisa começou a esquentar, Mascherano já levou amarelo, Davi Luiz já abre a caixa de ferramenta e Ramires parece que quer catimbar o jogo”, disse Marinho via e-mail. É, primo, tem razão. O jogo esquentou e ficou mais com cara de Brasil x Argentina e menos amistoso, mas futebol que é bom, e os árabes esperavam, ainda não aconteceu em vinte minutos de jogo. Estava tão desinteressante

BR X AR MUITO AMISTOSO PARA O MEU GOSTO

Antes dos 45' do primeiro tempo descobri que não estava vendo um Brasil x Argenina original. Lá pelos 30' senti que se tivesse pago prá ver o jogo eu entraria no Procon e pediria meu dinheiro de volta. O celular toca, saio procurando e musiquinha manjada e insistete, que para após dois minutos tocando. Sento outra vez e agora é o telefone fixo que toca e no outro lado da linha a minha querida amiga, quase centenária, Dona Bilu é que está do outro lado. - Meu saudoso amigo Dutra, estou aqui a me lembrar de ti. Li sua crônica sobre o amistoso de hoje, lá em Doha, e você tem razão. Meu falecido marido diria que é um jogo "cerca Lourenço", não tem porrada, ninguém reclama do juizão e é mesmo um amistoso para os sheiks curtirem a vontade em seus camarotes climatizados, como mostrou a Globo antes do jogo. O papo continuou, mas o assunto passou para Jóbson, a grande decepção de Dona Bilu, para Joel Santana, que para a senhorinha quase centenária queria ver como técnico da se

PRÁ FUGIR DO ASSUNTO BRASILEIRÃO UM AMISTOSO

Não sei se este era o melhor momento de se jogar um Brasil x Argentina. Na opinião deste blogueiro o jogo é muito comercial, os árabes queriam ver a partida e ver o duelo Messi e Ronaldinho, por isto a convocação do Gaúcho, e pagaram caro para isto. O Brasileirão está bombando e chegando a reta final cheio de indefinições e incertezas, mas cá prá nós, para a CBF, que organiza os dois eventos, este Brasil x Argentina chegou na hora exata pode ter certeza. Sim, chegou na hora em que a imprensa caia de pau nas arbitragens ruins, que Cruzeiro e Fluminense chiavam do favorecimento ao Corinthians e os torcedores já desconfiavam de alguma coisa de ruim no campeonato mais disputado dos últimos anos. Então lá se vai a seleção da CBF buscar mais dólares no exterior e tentar, ao lado de empresários aliados, negociar alguns jogadores que ainda teimam em estar aqui no Brasil, como os corintianos Elias e Jucilei ou buscar um novo mercado para o ex-santista André, que não deu certo no frio do leste e

O DIA EM QUE O PORTO VISITOU O GOYTACAZ

O companheiro Gilberto Maluf, no post abaixo, fez referência ao jogo Goytacaz FC x F.C do Porto (PT), jogado em abril de 1975,no Arisão.Naquele ano o super campeão português fez uma série de amistosos pelo Brasil, começando pelo nodeste, onde venceu o Sport Recife e perdeu para os alagoanos CSA e CRB, continuando no Rio, contra o Vasco, empate em 2x2, e uma derrota para um combinado paulista. Em Campos, no Estádio Ary de Oliveira e Souza, o resumo do jogo está aqui para os amigos do blog. Um jogo interessante, segundo quem viu, mas o futebol do time portista estava bem abaixo do que hoje apresenta o time dos Dragões. GOYTACAZ (RJ) 1 X 1 PORTO (POR) Data: 26/06/1975. Local: Campos (RJ). Renda: Cr$ 16.000,00. Público: Não informado. Árbitro: Silvestre Campos Filho. Gols: Tuquinha 44; Gomes 53 GOYTACAZ: Julinho; Totonho, Paulo Marcos, Júlio César e Ricardo Batata; Wilson Bispo e Jocimar (Alberis); Piscina, Pontexeli, Tuquinha e Chico Maravilha. PORTO: Tibi; Mursa, Rolando, Gabriel e Leopo

CAPA BEM CRIATIVA, MAS...

Nossa imprensa é mesmo criativa e cheia de truques para vender jornais ou revistas. Veja só o que o Meia Hora, jornal popular do mesmo grupo do Marca Campeão, colocou em sua manchete de hoje: "Pai de Santo previne: Espírito de Eliza arrasta Flamengo para a Segunda Divisão". Criativa e bem oportunista, bem típico do carioca gozador que gosta de tripudiar sobre os adversários esportivos e sobre os vizinhos torcedores. Uma capa bem bolada, mas cá prá nós de um péssimo gosto, afinal o que é que o Flamengo tem com a Eliza e o bárbaro crime de seu goleiro?

DOMINGÃO SEM FUTEBOL

Conforme prometi no sábado, logo após Corinthians x Cruzeiro, onde Sandro Meira Ricci e seus assistentes garfaram a Raposa Mineira, no domingo eu deixei o futebol de lado e fui curtir os amigos, que há muito cobravam minha presença no botequim/armazém do Lenilson. Fui prá lá cedo e só voltei prá casa após o final dos jogos das cinco horas, quando procurei outra coisa prá fazer e longe do futebol na telinha dos canais Sportv. Portanto vocês já desconfiam que não vi nenhum jogo da rodada, preferi o papo com o Zé Mário, Edu, Mazinho e o Papa em detrimento ao que se passava pelos estádios brasileiros. Só fiquei sabendo do que aconteceu na madrugada deste feriado, acordei cedo e liguei a tevê para saber das novidades do domingo e foi aí que vi que o Fluminense conseguiu um empate quase em cima da hora graças a um pênalti tão polêmico quanto ao sofrido por Ronaldo. Olho por olho, deve ser assim que os torcedores devem estar pensando. Mas não é desta forma que se faz justiça no futebol, dever