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Não temos mais "causos" e gafes no futebol

Esta manhã, na nossa sempre animada fila do pão, um jovem, creio que foi a primeira vez que por lá passou, ouviu nosso papo de bola e perguntou: - Algum dos senhores tem piadas ou historinhas, novas, dos jogadores de futebol? Olhamos um para o outro, como quem diz, o que é isto? E o jovem então disse: - Estou ouvindo a conversa de vocês e falam muito em rádio e futebol, mas porque não temos mais causos, como diz meu pai, dos jogadores, tipo aquela do Bil, do Vasco, que falou:  "Obrigado pelo prêmio, a moto eu ficarei com ela e o rádio darei para o meu pai". Alguns dos amigos da nossa roda, somos quatro diariamente, não atenderam o garoto e riram, também não conheciam o causo. E então tirei a dúvida dos companheiros e mostrei ao jovem o que está acontecendo. Contei outras, eles riram, mas a verdade é que hoje, meus amigos, o jogador não dá entrevista isolada, apenas aquela para Globo, no intervalo do jogo, exclusiva, e só falam a imprensa através de seus assessores de imprensa

Eis a minha seleção

 A moda, neste momento de folta  no futebol brasileiro, é fazer as seleções, até meu neto, Felipe, de oito anos, já preparou a dele e, no Armazém, na fila do pão e nas minhas caminhadas, já me cobram a divulgação dos nomes escolhidos por mim para formarem a minha seleção.  Parei... pensei... escrevi como no primeiro turno, quando escolhi o time do Botafogo para ser a seleção do turno, e agora, com o malmeiras camapeão, com todos os méritos, resolvi também escalar o time de Abel Ferreira como a seleção do ano e ele, Abel, como treinador da tempora. Alguma dúvida? E, para não ficar devendo uma seleção aqui está uma interessante, de jogadores cujos apelidos foram constantemente gritados e aplaudidos nos estádios do meu Noroeste Fluminense. Anotem aí: No gol: Navalha, na zaga Sete Pernas, Pula N'Água, Pernoca e Brecó, no meio campo Pacão, Caixote e Pico da Neblina, no ataque Sabuco, Belisca e Pintinho. São amigos meus, que jogaram comigo no futebol de Miracema nos anos 1960. Um abraço

Emoções de ponta a cabeça na última rodada

 E as emoções, afloradas em alto nível de periculosidade, na noite de ontem, chegaram ao fim logo após o final da rodada, a última do Brasileirão, que foi vencido pelo time mais regular, o Palmeiras, e desceram os que também foram regulares, pelo lado negativo, e chegam a Libertadores três daqueles que estão entre os cinco melhores do Brasil.  Sobre o fiasco do Botafogo não comentarei, já foi falado o suficiente sobre o assunto, e nem sobre a irregularidade assustadora do Flamengo, que perdeu para ele mesmo a chance do nono título brasileiro, jogou fora com jogos horríveis, como o de ontem, quando apenas um chute a gol, aos 48 do segundo tempo, que mostra que Tite terá muito trabalho e que a diretoria terá que agir rápido para trocar muitas peças com garantia vencida.  O Bahia mais  uma vez surpreendeu, uma goleada incrível sobre o Atlético Mineiro, qua jogava por alguma coisa ainda, um vice-campeonato que daria um prêmio maior do que irá receber como terceiro colocado, e este Grêmio f

Cerveja: Gelada pode ser qualquer uma?

 Tem certas coisas que rendem crônicas, não só o futebol e suas torcidas, a cerveja também rende bons papos nos bares da vida e causa até problemas, não por você bebe-las, mas sim por você ter preferência por uma ou outra marca, como sempre fui desde quando comecei a tomar as minhas "louras geladas". De tanto ouvir, lá no Bar do Vicente, meu avô Vicente Dutra, que logo depois se transformou no Bar do Zebinho, meu pai Zebinho Dutra, os caras gritarem logo quando chegavam ao bar, vindo do trabalho, naquele horário que os caras de hoje chamam de "happy hour" e que prá nós, lá na terrinha, era apenas um momento de jogar conversa fora.  Mas eu dizia que os caras chegavam, com sede de uma boa cerva, e gritavam: "Seu Vicente, sai uma Brahma casco escuro, bem gelada por favor.". E eu me intrigava com aquilo, todo mundo gostava só de cerveja casco escuro, Antártica ou Brahma, e porque as fábricas entregavam com casco verde também?  Tive esta explicação tempos depoi

Fim de festa - Palmeiras ri e quem chora?

Dez jogos, todos às nove e meia da noite, com a Globo dividindo a praça com 80% dos estados com Cruzeiro x Palmeiras e os demais com jogos que podem confirmar o último rebaixamento. E qual o jogo mais importante do dia? Bem, aí quem escolhe é você, no meu pitaco creio que seja Vasco x Bragantino, em São Januário, e Bahia x Atlético Mineiro, na Fonte Nova, pois nestes jogos podem ter um rebaixamento e uma vaga na Pré Libertadores, podemos incluir aqui também Internacional x Botafogo.  Apenas dois dos dez jogos têm caráter amistoso, aqueles que não influenciarão em nenhum dos três objetivos do Campeonato Brasileiro, além do título, é claro, que são vagas na Libertadores (direta e na pré), vagas na Sul-Americana, e fugir do rebaixamento. Um é Cuiabá e Athlético Paranaense, na Arena Pantanal, e outro é  Coritiba  x Corinthians, no Couto Pereira,  também não corre risco de atrapalhar ninguém, os dois já estão também na Sul-Americana.  Nos demais tem uma briguinha e uma chance de cair, ficar

Em cima... em baixo... Como está e como ficará?

Dez jogos amanhã, quarta-feira (06/12) pelo Brasileirão e destes dez muitos serão decisivos em três partes da tabela de classificação, Libertadores, Sul Americana e Rebaixamento, e, claro, Cruzeiro x Palmeiras é daqueles jogos que torcer e rezar não é preciso, o que este jogo, para dois candidatos impossíveis ao título, precisa é de uma "bruxaria" bem feita e nada mais, alguém acredita que teremos goleada da Raposa sobre o Porco por dezesseis gols, caso do Flamengo, ou sete, caso do Atlético Mineiro?  Eu diria "para o mundo que eu quero descer" caso isto venha a acontecer, mas lá embaixo, na zona do rebaixamento, tudo é possível, até o Vasco vencer o Bragantino, o Bahia vencer o Atlético, o Santos vencer o Fortaleza e um destes vencedores serão beneficiados com a permanência na Primeira Divisão do Brasil.  E, na zona de Libertadores, os chamados G4 e G6 têm vaga em aberto e o Botafogo está de olho nela. O Alvinegro do Rio vai a Porto Alegre enfrentar o tranquilo Int

Tô certo ou tô errado?

Fim de festa e o assunto, como sempre, é o Flamengo em todas as rodas e em todas as resenhas, e o campeão, pelo menos assim eu creio, é o Palmeiras e, (será porque?) não se fala no Verdão e o segundo assunto é o Botafogo, que proporcionou a maior decepção que uma torcida poderia ter em toda a história do futebol brasileiro.  E porque só falam do Flamengo? Claro, o time de maior torcida, como é o Corinthians, em São Paulo, é o adversário favorito de todos os outros rivais do país, e os cronistas, de São Paulo e os torcedores do Rio, que já provaram por A + B que são "inimigos" do Rubro-Negro carioca, não sei se por inveja ou por simplesmente odiar, como 70% dos brasileiros, os grandes vencedores.  No Rio há um silêncio profundo da mídia esportiva, sabe o motivo? Porque não tem mídia esportiva genuinamente carioca, são paulistas e gaúchos infiltrados por aqui e o motivo disto não me perguntem qual é, as bancadas das nossas resenhas e as cabines de transmissão dos jogos da Globo