Só troca o endereço

Me parece que os pequenos do Rio já estão em pleno trabalho para os estaduais da Primeira e Segunda Divisões do Rio de Janeiro e não vejo nada de novo neste começo de temporada, parece até filme repetido e o que muda apenas são os endereços dos jogadores, que estavam em Friburgo e vão para Macaé, que estavam em Campos e vão para Petrópolis, os que estavam em São João da Barra vão para Saquarema e os da Baixada Fluminense vão para a Capital.

É uma roda viva sem tamanho e os negócios são sempre arrumados pelos mesmos empresários, que de vez em quando vão ao interior paulista, no espaço que os lá da pauliceia não chegam devido a má qualidade do produto, e pegam dois ou três para dizer que estão renovando e que o Espírito Santo agora só fornece cinco por cento do seu material boleiro para os nossos conterrâneos campistas, que em anos anteriores fazia base com os oriundos do futebol capixaba.

A dança dos técnicos então é a mesma, aquele "rei da segundona" é disputado por dez entre vinte participantes da competição, aquele que já venceu um ou dois campeonatos anda por aí distribuindo currículo ou a espera do primeiro "tombo' logo nas primeiras rodadas, e algum inova e trás um nome diferente, que quando vê a coisa preta pega o boné e volta para o seu lugar de origem.

Peguem os jornais regionais, leiam os sites esportivos da sua cidade ou de sua região ou aqueles que cobrem o futebol interiorano e comparem com aquilo que você leu no final de 2012 e saberão o que estou tentando colocar por aqui neste Papo de Bola de quarta-feira sem bola rolando no interior e você verá que os personagens são os mesmos e, realmente, só trocamos o endereço. 

Comentários

  1. Pois é amigo Dutra, os endereços e os presentes do nosso futebol regional são tão conhecidos do Papai Noel que ele nem precisa mais levar os presentes, vai só o trenó puxado pelas mesmas renas .
    Abrs.

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