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Um sonho de virada - Revellion na Times Square

 E não é que vivi para ver a passagem de ano em Nova York? De tanto falar que gostaria de ir ver a neve e a gesta da Times Square, na big metrópole americana, dormi cedo demais, não vi a passagem de ano por aqui, mas a última imagem da tevê me pegou após dormir e sonhei um sonho antigo. Vi a virada de Luz em Nova York e, o mais importante, com muita neve, diferente do que foi mostrado na Globo momentos antes de dormir, e, segundo o correspondente nos Estados Unidos, este ano fez frio, quatro graus apenas, mas não o suficiente para deixar cair o espetáculo branco que dá um toque extra no Réveillon da Times Square.  Tentei segurar o sono, apostei no Show da Virada da Globo para me manter acordado, não bebi a cerveja que gostaria, não comi os quitutes preparados por Marina, tudo isto para tentar ver os espetáculos programados para diversas capitais brasileiras, com drones substituindo os fogos de artifícios, com shows pelas grandes avenidas ou praias, mas foi justamente estes, os shows, q

Na fila do pão: Sol ou neve?

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  No último dia de 2023, na última reunião da "Fila do Pão", apenas eu e Edu estamos presentes e, para surpresa do Paulo, sempre um ouvinte assíduo da famosa conversa da fila, nós dois não falamos de futebol e muito menos de Flamengo e Vasco, o assunto era o que fazer no Réveillon 23/24, que para nós dois seria mesmo, mais uma vez, ficar em casa vendo a famosa virada da Globo, que diga-se de passagem não é vista por mim desde o surgimento destes péssimos cantores e destas péssimas músicas colocadas na cabeça do povo pela emissora líder no Brasil, ficarei só nos fogos, mais uma vez.  E foi nesse papo, extra futebol, que Paulo entrou na fila, ao nosso lado, querendo saber qual seria a melhor virada, na praia ou na montanha? Fiquei na dúvida em responder ao amigo, não sei qual o gosto dele e qual seria a reação se dissesse que nenhuma das duas ou que preferia fazer do meu sonho uma realidade. Disse isto a ele: - Paulinho, eu queria realizar meu velho sonho, mas cada ano fica mai

Para quem gosta de retrospectiva

 Não sou muito chegado a fazer retrospectiva do ano, creio que foi pelo grande esforço em realizar estas retrospectivas, no final dos anos 1980 e em, praticamente todo, os anos 1990 quando fui editor do Hora H, o maior jornal do rádio campista daquele tempo. Buscar uma notícia dos primeiros meses do ano, lá na metade de dezembro, era o "caos", não havia Internet e a rádio não tinha arquivo decente para buca-las, restava o que eu guardava duante o ano e no mais era copiar e colar o que os jornais impressos mostravam, e ismo não me fazia ficar satisfeito com o trabalho realizado. E hoje, com o crescimento das fontes nas ondas da Internet, ficou legal de fazer e nem assim fico ligado, confesso que nunca, mas nunca mesmo, assistir a uma Retrospectiva do Ano, da Globo, e por este motivo o que comentarei por aqui, no nosso espaço do Blog, ficará reduzido ao que vi de melhor do ano no futebol brasileiro, e começo pelo Rio de Janeiro, onde o Fluminense reinou na temporada e conquisto

A reunião da Velha Guarda do Rádio

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  Final de ano chegando e as poucas comemorações aparecem e nos fazem entender o verdadeiro significado da palavra amigo e companheiro. Sim, temos amigos e companheiros que nos fazem viver em um mundo melhor, amigos são aqueles que convivemos e trocamos prosas durante uma vida, profissional ou pessoal, companheiros são aqueles que nos completam no dia a dia vivendo o mesmo momento de trabalhou ou até lazer, mas são bem chegados e muito bem aceitos pelo blogueiro.  Ontem nos reunimos na residência de verão da família Leite, leia-se Eraldo Leite, jornalista campista radicado no Rio de Janeiro desde a década de 1970, que tem o prazer de receber seus companheiros de trabalho e amigos de longa data, em sua morada, em Atafona, para um já tradicional bate papo regado por uma boa cerveja e completado por uma feijoada, preparado pela equipe de sua esposa, Sueli, e por uma peixada, feita no capricho pelo companheiro Josafla, de Macaé, que veio acompanhado de seu grupo de amigos e companheiros da

Poeta, eu? Nada, apenas um cronista do cotidiano

 Hoje cedo, lendo o poeta e escritor, do qual sou fã, Fernando Leite Fernandes, que dizia "acordei pensando em escrever uma poesia", pensei comigo mesmo: Será que todos pensaram igual ao Fernando? Eu também acordei pensando: Será que eu consigo escrever uma poesia ou isto é coisa só para poetas, como ele e um outro amigo genial, Álvaro Marcos, e, como os dois são excelentes jornalistas, quem sabe eu também consiga escrever uns versos?  Que nada. Sentei à mesa do computador e o que saiu? Saiu um texto, sem rimas ou contexto poético, mas saiu algo que posso até colocar no livro de memórias. Porém... tem sempre um porém, como não pretendo escrever minhas memórias, já disse que não tenho "bagagem" para um livro desse estilo, mas com certeza um livro de crônicas sairá, e neste quesito eu me garanto.  E, voltando a tal vontade de escrever uma poesia, me recordo de dois trovadores de minha infância e juventude, professor Osmar Barbosa e o genial repentista "Pintinho&q

Memórias e lembranças - Saudade do Bicudo

  Sempre penso em escrever minhas memórias, quando começo a colocar no papel, ops, no computador, me dá uma sensação de arrogância danada. Pensei: Quem sou eu para escrever memórias? O que eu tenho para contar  aos desconhecidos?  Para os amigos até que vale a pena ir contandopor aqui no  blog, que é pessoal, onde  posso escrever o que penso, afinal o espaço é meu e coloco o que quiser, se a turma estiver interessada em ler, tudo bem, caso contrário passem batidos e não deem bola para o que conto por lá ou por aqui.  Bicudo, meu velho companheiro campista, fiel a este colunista desde 1985, quando aqui cheguei, me desmentia e dizia que tenho muita coisa pra contar. Será mesmo? Creio que falar de viagens não é uma boa, mostra um lado legal, porém... tem sempre um porém,  muitos pensarão como eu, falando na primeira pessoa pode mostrar um lado que não sou, arrogante e convencido.  - Fale de sua história no mundo da bola, muitos sabem mas é legal contar suas aventuras no rádio e no jornal,

Flamengo move a bolsa de negócios

 A movimentação dos clubes brasileiros, em busca de reforços, para pelo CR do Flamengo. Se há interesse do rubro-negro carioca os demais investem nas tentativas de "dar a volta" e gastam, como gastou o Atlético Mineiro, que tem grana de sobra dos novos donos, com Gustavo Scarpa, que optou ir para o Galo sabendo que no Flamengo seria banco da dupla Arrascaeta e De La Cruz e a certeza de que continuaria sem jogar, como está desde que saiu do Palmeiras para a Europa.  Agora é o interesse em Luiz Henrique, um jogador que se descatou rapidamente, no Fluminense, e foi para a Espanha, onde não deu certo, e o Flamengo encaminhou uma proposta ao Bétis, de Sevilha, que iniciou a conversa mas foi atravessado pelo Tricolor do Rio que pretende um empréstimo do seu ex-jogador. Matias Viña, que está muito bem na itália, demonstrou interesse de vir para o Ninho do Urubu e também apareceram concorrentes tentando a sua contratação, mas o uruguaio não quer conversa e talvez a decisão seja prolo