Blog do Adilson Dutra

Cheguei agora da saidinha básica do meio de semana, afinal alguém tem que sair de casa neste períodode Copa para abastecer as prateleiras das despensas, certo? Mas uma saída, mesmo que rápida, felizmente gera um papo de bola e uma conversa de botequim, mesmo que o contexto da visita ao mesmo não seja uma gelada e sim um pastel frito e um caldo de cana gelado. E aí surge o Robinho, mecânico botafoguense, que vem com uma conversa de futebol sem querer conversar sobre Copa do Mundo. - E aí, chefia, falta muito pouco para o Brasileirão voltar e na quarta-feira, logo depois da decisão da Copa, vamos ver o que o Fogão fez neste intervalo todo, será que os caras contrataram alguém? Eu não li nada, mas disseram que tem um ou dois reforços na área. Reforços? Sei não, será que algum time brasileiro tem grana para trazer reforço? Será que os empresários/agentes deixarão seus "parceiros" contratar sem o aval deles? Vamos ter um monte de troca/troca, tipo Kléber com o Vasco e Grêmio,

E aí, notáveis e seguidores, quem é que acertou a quadra de jogos das quartas de finais? Quem foi o companheiro que definiu bem quem é quem na próxima fase? Eu pergunto porque não acertei nada, escolhi as zebras e estas não passearam, exceto a Costa Rica, mas com todo respeito, os centro americanos pegaram a pior seleção da Europa e fizeram a festa dos patrícios lá em San José.  E agora, quem é que chega? Tem Brasil x Colômbia, bom pra furar bolão, tem Alemanha x França, ótimo para quem gosta de emoções fortes, tem Argentina x Bélgica, para definir se teremos ou não um Sul Americano na final, e pra fechar a série um jogo que pode ter a maior surpresa dos últimos tempos, ou seja, olha a Costa Rica aí de novo minha gente, e diante da Holanda. Será? Cartas na mesa, quem faz as duas semifinais? Meu palpite? Brasil x Alemanha e Argentina x Holanda. Estamos conversados? 

Ei, você aí: QUE COPA É ESTA? Isto mesmo, em caixa alta para mostrar que estou gritando e explodindo de felicidade com o que vejo nesta Copa 2014. Acabou agora a última partida das oitavas de finais e, como sempre, sobrou emoção, sobrou qualidade, sobrou equilíbrio técnico, sobrou disposição tática e, claro, não faltou gols e boas arbitragens, que aliás foram destaques em todos os jogos mata-mata e não influíram em nada no resultado dos oito jogos da segunda fase. Bélgica e Estados Unidos jogaram uma partida especial para ambos, as duas seleções não estão entre as três favoritas e teriam que mostrar em campo que a Argentina teria um osso duro pela frente nas quartas de finais, e após um início meio lusco fusco, com os dois times se estudando no primeiro tempo, a coisa começou a esquentar no segundo tempo e ferveu na prorrogação. E por falar em prorrogação este jogo teve os melhores trinta minutos extras de todos os jogos, inclusive superando Argélia x Alemanha, os belgas acharam do

Bicudo está certo quando diz: "Quem nasceu para ser Suíça jamais pode pensar em ser Alemanha", traduzindo aquilo que eu sempre digo, em meus comentários radiofônicos: Quem nasceu Olaria não pode pensar em ser Flamengo, e o jogo de hoje foi a prova cabal de que nem sempre a surpresa bate duas vezes à mesma porta, a Suíça teve tudo para definir, mas como o México e outros pequeninos desta Copa, resolveu abdicar do direito de jogar para tentar a vitória na loteria dos pênaltis. Não foi um belo jogo de futebol, principalmente no primeiro tempo, arrastado e confuso, com o famoso ferrolho suíço dando certo a Argentina teve dificuldades de vazar o ótimo goleiro Benaglio, mas tentou dezenas de vezes, principalmente com Di Maria, o anjo do jogo, mas não teve jeito, o tempo passou e lá vamos nós para mais uma prorrogação. Nos trinta minutos complementares a Suíça gostou do jogo, botou os argentinos em uma falsa roda, sentindo que os hermanos estavam "pregados", mas não co

Desci agora a pouco, para comprar o pão nosso de cada dia, e um transeunte, só o vejo pela rua e não o conheço nominalmente, me avisa: "Seu Dutra, hoje é dia do senhor vestir a camisa da Argentina, tire esta preta e branca e bote a camisa do Messi".  Meu Deus! Minha fama de pé frio está se espalhando por aí e, diga-se de passagem, eu fico contente com estes encontros, é sinal que o blog está sendo lido pela rapaziada que gosta de futebol e meus pitacos estão sendo aprovados por todos, mas hoje será diferente, vou vestir a camisa da Suíça e tudo vai se acabar, ontem já houve melhora, vesti Alemanha, não perdi e o que houve foi um sufoco danado. Se vou torcer pela Argentina? Não sei, torço sempre pelo melhor futebol, exceto, claro, nos jogos do Brasil onde a gente não vê o melhor futebol mas encara com força e fé, né mesmo?  Hoje vou ficar no muro, gosto dos dois países, já os conheci de perto, sou fã de Messi e aprecio o esquema tático dos suíços, torço apenas para que n

Eu tenho uma outra visão do futebol, diferente daqueles que, de quatro em quatro anos, observam e comentam os jogos via rede social e são chamados de torcedor de Copa do Mundo. O que li, esta tarde, durante os 120 minutos do jogo espetacular, travado no Beira Rio, me encheu de irritação, principalmente com aqueles garotos mimados e incompetentes, quando o assunto é futebol, que disseram tanta bobagem em suas páginas e, o que é pior, compartilhadas por gente que se acha entendido e especialista no assunto. Não dá nem para comparar este jogo com o que foi Brasil x Chile, no sábado, Alemanha e Argélia fizeram um jogo de entrega, de esquemas táticos alternados, com atuações soberbas de dois fantásticos goleiros, com evolução ofensiva de ambas as equipes e uma determinação incrível de quem estava em campo. Impossível fazer comparações mesmo sabendo que era briga de David x Golias, ou seja, de gigante contra nanico, mas o nanico foi valete, como David no épico da Bíblia, e não se entregou

A França, graças a mais uma bela atuação do baixinho Valbuena, que fez de tudo um pouco, e ao talentoso Pogba, hoje mostrando que é realmente diferenciado, eliminou a Nigéria com dois gols nos últimos quinze minutos do jogo e se qualifica para enfrentar Alemanha ou Argélia nas quartas-de finais da Copa 2014. Foi um ótimo jogo, principalmente nos primeiros vinte minutos, equilibrado, disputado e com boas chances de gols criadas pelas duas seleções, o segundo tempo já não foi lá grande coisa exatamente nos primeiros vinte minutos, a Nigéria teve um falso domínio, tocou a bola, deu tempo para eu tirar um rápido cochilo, o mesmo cochilo que deu o ótimo goleiro nigeriano na hora do primeiro gol da França.  Só que eu posso tirar uma pestana, não influiu em nada no marcador do jogo e nem neste pequeno pitaco sobre o jogo, mas a falha de Enyeama foi fatal para seu time e depois disto a Nigéria sentiu o baque e foi dominada pelos franceses que ainda marcaram mais um, nova falha da defensiva